Correio de Carajás

Dupla troca tiros com a Polícia Militar e morre

O confronto aconteceu na Vicinal do Km 250, que dá acesso à Transamazônica. De acordo com a versão oficial, foram os acusados quem atiraram primeiro.

Os jovens Everton de Freitas Ramos, de 17 anos, e Isaque Maia da Silva, de 18, foram mortos por uma guarnição da Polícia Militar de Pacajá após resistirem à ordem de prisão e trocar tiros com os policiais. A dupla era acusada de aterrorizar moradores da zona rural.

Os dois eram procurados pala Polícia Militar de Pacajá, que recebeu denúncias de moradores sobre crimes cometidos por Everton e Isaque. Na região da Vicinal Terra Rica eles são acusados de praticar roubos e furtos.

Na terça-feira, 7, a guarnição policial realizou buscas na região e não localizou os dois. No dia seguinte, novas denúncias chegaram ao comandado da PM de Pacajá. Uma delas informava que os dois estavam caminhando pela rodovia BR-230. E um vídeo gravado por morador da área mostra a ação da dupla atacando uma vítima que passava pela rodovia.

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A guarnição não os encontrou na BR-230. Os dois foram localizados na tarde de quarta-feira a cerca de 5 quilômetros da Estrada Vicinal do Km 250, que acessa a BR-230. De acordo com informações da PM de Pacajá, os policiais os encontraram caminhando pela estrada de terra e os dois reagiram contra a guarnição quando a viatura se aproximou.

Os policiais revidaram à ofensiva da dupla, que acabou ferida. Everton e Isaque foram colocados na viatura e transferidos para a unidade de saúde pública de Pacajá. Mas os dois chegaram sem vida.

Na delegacia de Polícia Civil de Pacajá, onde um inquérito está aberto, a ficha criminal mostra que Isaque estava envolvido em um crime de latrocínio cometido na cidade de Tucuruí, na região sudeste do Pará, enquanto Everton esteve internado pelo crime de violência doméstica, também em Tucuruí.

Um revólver calibre 32 e uma escopeta de cano serrado foram apreendidos pela guarnição militar. As armas de fogo foram apresentadas na delegacia local. E os corpos encaminhados ao IML de Altamira. (Antônio Barroso/freelancer)