Correio de Carajás

Dupla arromba casa e vai presa em flagrante

Dupla arromba casa e vai presa em flagrante

Na noite de domingo (24), uma moradora da Velha Marabá, nas proximidades do Estádio Zinho Oliveira, acionou a Polícia Militar dizendo que a casa dela havia sido arrombada e ela tinha um suspeito. Não deu outra: a guarnição da equipe Águia 04, da PM, localizou os acusados e recuperou os objetos furtados. O caso se registrou por volta das 21h30.

Além da prisão em flagrante, um dos acusados usava três Carteiras de Identidade e, por isso, também foi autuado por falsificação de documento. Trata-se de Vinícius Feitosa da Silva, de 24 anos. Os objetos roubados estavam na casa dele. Ao ser preso, Vinícius delatou seu comparsa: Nilson Douglas Eugênio dos Santos, também de 24 anos, morador do PAC, fronteira com o bairro Cabelo Seco.

Nilson Douglas, também preso em flagrante, diz que apenas ficou “de olho”

De acordo com a Polícia Militar, os dois acusados roubaram, entre outras coisas, um aparelho de som e um televisor. Como se trata de aparelhos grandes, eles chamaram muita atenção no bairro ao transitar pelas ruas do bairro carregando os objetos.

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Quando Vinícius foi preso, ele apresentou aos policiais uma cédula de identidade com o nome de Lucas Vinícius Feitosa da Silva, natural da Bahia, mas quando os policiais fizeram uma revista na casa, além dos objetos furtados, foi encontrada outra RG com a foto de Vinícius, mas com o nome de Marcos William Freitas Santos, natural do Goiás.

Vinicius Feitosa usava três Carteiras de Identidade quando foi preso na noite de domingo

Diante da situação, tanto Vinícius (ou seja lá qual for seu nome verdadeiro) foi conduzido junto com o comparsa Nilson Douglas para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, para autuação em flagrante por furto. Na delegacia, Vinícius confessou ter arrombado a casa alheia com chute na porta dos fundos.

Para a reportagem do CORREIO, Vinícius se disse bastante arrependido, alegou ter cometido o furto por necessidade e informou que está desempregado, mas que trabalha esporadicamente como rabeteiro e também como ajudante de pedreiro. Mas não falou nada sobre as carteiras de Identidade falsas que usava.

Por outro lado, o acusado Nilson, também ouvido pela reportagem, disse que apenas ficou de olho enquanto o comparsa entrava na casa e retirava os objetos. (Chagas Filho com informações de Josseli Carvalho)