Correio de Carajás

Dois tremores de terra são registrados em menos de 10 horas em Parauapebas

Abalos de magnitude 4.0 e 4.2 ocorreram nesta quinta-feira (10) no município de Parauapebas, segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR).

Parauapebas/Pará — Foto: Maycon Nunes / Ag. Pará

Dois tremores de terra foram registrados em menos de 10 horas, em Parauapebas, sudeste do estado, nesta quinta-feira (10), de acordo com informações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR).

Segundo o registro, o primeiro tremor, de magnitude 4.2, foi identificado por volta das 00h03 da madrugada (horário de Brasília). Já o segundo, um pouco menos intenso, atingiu magnitude 4.0 e foi registrado às 09h46. (Veja na imagem abaixo)

Últimos eventos significativos da Rede Sismográfica Brasileira — Foto: RSBR
Últimos eventos significativos da Rede Sismográfica Brasileira — Foto: RSBR

Apesar da força dos abalos, alguns moradores do município relatarem não terem sentido os tremores ou danos estruturais. O g1 tenta contato com a Defesa Civil do município.

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Último tremor foi registrado em abril

 

O último tremor de terra registrado no município ocorreu no dia 3 de abril deste ano e teve magnitude 4.3. O abalo sísmico, considerado de intensidade moderada, foi detectado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) e pelo Observatório Nacional (ON).

Imagem mostra onde ocorreu o tremor desta quita-feira (3) em Parauapebas, no Pará. — Foto: Rede Sismográfica Brasileira (RSBR)
Imagem mostra onde ocorreu o tremor desta quita-feira (3) em Parauapebas, no Pará. — Foto: Rede Sismográfica Brasileira (RSBR)

Segundo as instituições, o tremor ocorreu às 04h02, no horário de Brasília, e poderia ter sido sentido pela população local. Mas moradores da cidade relataram que não sentiram o fenômeno.

Na época, a Defesa Civil explicou que por conta das “características geológicas da região e à proximidade do chamado Falha de Carajás, pequenos abalos sísmicos podem ocorrer com certa frequência, sendo que a maioria deles é de baixa magnitude e passa despercebida pela população”.

(Fonte:G1)