Na manhã desta quinta-feira (3) teve início mais um Tribunal do Júri no Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, em Marabá. Desta vez, Antônio Alves de Almeida e Lucas Alves Vieira sentam-se no banco dos réus, acusados de homicídio pela morte de Ulysses Moreira Sousa Cunha, que na época tinha 25 anos. O crime ocorreu na madrugada de 5 de setembro de 2022, em uma residência da Folha 15, no Núcleo Nova Marabá. A vítima foi brutalmente atacada a pauladas e, em seguida, golpeada com uma facada no coração, que causou a morte. O corpo de Ulysses foi encontrado nos fundos de uma residência na Folha 15, Nova Marabá. A suspeita é que os acusados teriam armado uma emboscada para a vítima.
Lucas Alves Vieira seria o autor das pauladas, enquanto Antônio Alves de Almeida teria desferido a facada que, segundo a perícia, atingiu o peito da vítima.
Pouco mais de dois anos após o crime, a dupla enfrenta o julgamento e aguarda a sentença, que será decidida por sete jurados: cinco mulheres e dois homens.
Leia mais:A acusação está a cargo do Ministério Público do Pará (MPPA), representado pela promotora Cristine Magella Corrêa Lima. A magistrada Alessandra Rocha da Silva preside o júri.
A defesa de Antônio Alves é feita pelos advogados Genésio Nunes Queiroga Neto, Odilon Vieira Neto, Diego Adriano de Araújo Freires, Wesley Winícius Menez Pinheiro e Jade Aguiar. Já a defesa de Lucas Alves está nas mãos dos advogados Marizete Corteze Romio e Carlos Acioli Carvalho Oliveira.
Em entrevista ao CORREIO, o advogado de Antônio Alves, Odilon Vieira, comentou sobre a expectativa para a decisão. “Tenho certeza de que haverá um bom resultado para a justiça, e para a sociedade de Marabá”, resume.
(Milla Andrade)