Há poucos dias a frente do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes (DMTT), João dos Santos Moura Monteiro afirma que não vai haver tolerância para quem ingerir bebida alcoólica e pegar veículos automotores durante o Carnaval de Parauapebas. Em entrevista ao Jornal CORREIO ele ainda antecipou como será organizado o trânsito nos quatro dias de festa.
Conforme o diretor, para a festa dos blocos organizados, será interditado o trecho entre a Rodovia PA-275 e a Rua 10 e o cruzamento da rodovia com a Rua 5, ambas a partir das 16 horas. As vias localizadas no entorno deverão ser fechadas a partir das 18 horas. “Pedimos para que a população que tenha interesse em acessar aquelas áreas que procure a Rua A, a partir das 16 horas”.
Declarou, ainda, que o uso dos bafômetros será intensivo. “As infrações por efeito de álcool causam acidentes gravíssimos, muitos com mortes e lesões corporais gravíssimas. Vamos utilizar bafômetro e quem for flagrado dirigindo sob efeito de álcool e se recusar a fazer o exame será submetido ao auto de infração da mesma forma e, conforme o grau de embriagues, vai ser conduzido para a Delegacia de Polícia Civil”, alerta, acrescentando que o DMTT trabalha em parceria com as polícias Civil e Militar.
Leia mais:Monteiro destacou que será realizado trabalho educativo nos dias que antecedem as festas de Carnaval. “Distribuiremos panfletos, outdoor e chamadas em veículos de comunicação para que as pessoas não sejam imprudentes, principalmente em relação ao álcool. Que brinquem e se divirtam, mas que voltem para as famílias sãs e salvas”.
RADARES
A Reportagem aproveitou a entrevista para falar sobre a instalação dos radares eletrônicos, dos quais muitos condutores reclamam. O diretor defende o uso do equipamento. “Os radares em Parauapebas reduzem a quantidade de acidente em praticamente 100% nos pontos em que estão instalados. Se tivemos uma ocorrência nesse sentido foi muito. Quanto aos radares nos semáforos, eles marcam avanço do limite de velocidade, avanço do sinal e também se o motorista parar em cima da faixa”, explicou.
Ele compara, ainda, os equipamentos eletrônicos com as lombadas. “Parauapebas é uma cidade grande e promissora e precisamos preparar a cidade para que as pessoas sejam educadas para essa nova tecnologia, que é a fiscalização eletrônica. Podemos fazer um comparativo com a lombada. Quando alguém passa pelo redutor sem perceber no máximo vai ser autuado, mas se fosse a lombada pode cair (motocicleta) ou cometer um acidente até com vítima fatal. Há um comparativo do que é benéfico e do que não é e acidente ou até uma morte numa lombada é muito mais maléfico”.
Sobre o trabalho que pretende desenvolver no órgão, ele diz que atuou na última semana para dar celeridade a processos e afirma que quer ver os agentes de trânsito nas ruas. “Nossos agentes estão indo a rua para operar, fiscalizar e orientar o trânsito. Nosso objetivo é muito mais ajudar as pessoas, orientar, auxiliar em algum congestionamento, para ajudar a termos um trânsito mais seguro”. (Luciana Marschall com informações de Ronaldo Modesto)