Correio de Carajás

Disque Denúncia ajuda PM a capturar foragido

Graças a um telefonema anônimo direcionado ao Disque Denúncia do Sudeste do Pará, a Polícia Militar conseguiu colocar as mãos no foragido Alexander Correa Oliveira, de 25 anos, conhecido como “Di Belém”. Ele estava escondido na casa da namorada, na Rua Pequi, Residencial Tocantins, Bairro São Félix, e havia fugido no dia 21 do mês passado do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMA).

De acordo com o cabo Valnei, que integrava a guarnição da Polícia Militar, junto com os soldados Freitas e Barros, ao chegar no endereço denunciado pelo serviço do Disque Denúncia, os militares fizeram buscas e encontraram “Di Belém”. Mas tanto ele quanto a dona da casa, que seria companheira do foragido, negaram que ele fosse o homem procurado pela polícia.

Acontece, porém, que “Di Belém” não apresentou nenhum documento. Diante disso, os policiais fizeram a condução do acusado até a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde todas as dúvidas poderiam ser sanadas. E foi justamente no trajeto – entre o esconderijo do malandro e a delegacia – que ele confessou aos policiais que realmente havia fugido do CRAMA na quinta-feira da semana passada.

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O acusado revelou ainda aos policiais militares que estava preso no regime semiaberto do CRAMA e que faltava pouco tempo para ele conseguir a liberdade. “Ele nos disse que faltavam apenas dois meses, mas não se aguentou e fugiu”, relata o cabo Valnei.

Embora esteja cumprido pena por roubo majorado (assalto a mão armada), “Di Belém” já fez coisa pior. Ele contou aos policiais que quando morava na capital paraense, matou uma pessoa, por isso fugiu para Marabá, pois caso retorne para Belém ele pode ser morto. (Chagas Filho com informações de Evangelista Rocha)

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Na informação encaminhada ao serviço de Disque Denúncia, a companheira de Luciana, que lhe deu guarida, também é alvo de acusação. Segundo a denúncia, ela seria traficante de drogas, mas os policiais não relataram ter encontrado nada na casa que a acusasse nesse sentido, por isso apenas “Di Belém” foi levado.