Correio de Carajás

Diretora de RH do Magazine Luíza reúne em Marabá com secretário da Sicom

Nesta terça-feira, dia 14 de maio, o secretário de Indústria, Comércio e Mineração de Marabá, Ricardo Pugliese, recebeu a gestora de Recursos Humanos do Magazine Luiza, Cláudia Antunes.

Cláudia é responsável por dar andamento preliminar aos trabalhos em RH pelo Magazine Luiza, tendo em vista a expectativa de abertura entre 53 a 60 lojas no Pará, sendo algumas delas em Marabá.

Segundo Pugliese informou à Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS, Praticamente já decidida a instalação, Em Marabá, de um centro de logística (também conhecido como Centro de Distribuição) para atendimento às lojas da região de Carajás. “É mais um grande empreendimento que chega com potencial de geração de emprego e renda para nossa população”, celebra o secretário.

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Pugliese explica que a Sicom já se comprometeu em dar apoio ao Magazine Luíza junto ao escritório local SINE (Sistema Nacional de Emprego), para captação de mão de obra, além de estreitar os laços com empresários locais e órgãos públicos, para que possam agilizar a efetiva operacionalização do grupo na cidade e região, tendo em vista que Marabá dividirá com Ananindeua a centralização das operações de suas regiões. “Como eles (Magazine Luiza) ainda estão com o processo no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e ainda não podem se manifestar oficialmente sobre detalhes do projeto”, ressalta.

PARAÍBA VIRA LUÍZA

No dia 2 deste mês, foi anunciado que o Magazine Luiza fechou contrato de cessão comercial de 48 pontos de venda hoje ocupados pelo Armazém Paraíba, para se estabelecer no Pará e expandir suas lojas no Maranhão, onde já tem 27 estabelecimentos comerciais. A tradicional varejista de móveis e eletrodomésticos do Norte e Nordeste é conhecida por ter lojas em áreas mais remotas.

Dos 48 pontos de venda do Armazém Paraíba locados pelo Magazine Luiza, 39 estão no Pará e nove no Maranhão.

Por meio de nota, a administração do Armazém Paraíba informou que “a negociação com a Magazine Luiza envolve apenas e tão somente a cessão de 48 pontos, na sua grande maioria imóveis próprios”. Isso significa que nesses pontos de venda a marca Magazine Luiza substituirá o Armazém Paraíba. Os funcionários dessas lojas provavelmente deverão ser reaproveitados sob a nova administração, diz uma fonte.

O diretor-presidente da Sociedade Comercial Irmãs Claudino S/A, Valdecy Claudino afirma, em nota, que o Armazém Paraíba está iniciando uma nova fase sempre com foco na inovação e modernidade.

A administração afirmou que possui mais de 350 lojas espalhadas pelo Norte e Nordeste e continuará atuando no varejo, “sendo certo que nos Estados do Pará e parte do Maranhão, com foco no ramo mole (confecções, tecidos, calçados, cama, mesa e banho)”. A rede não informou as cifras e prazos do contrato. “A empresa tem como política não divulgar valores de negociações.”

O comunicado afirma que as mudança são oportunidade para que os colaboradores que não permanecerem vinculados ao Armazém Paraíba se candidatem ao processo de seleção do Magazine Luiza, “tendo em vista a experiência que já adquiriram no varejo”. A nota afirma que a empresa vai disponibilizar cartas de referência.

No segundo semestre de 2019 o Magazine Luíza vai estrear no Pará com 51 lojas e abrirá outras 9 lojas no Maranhão, onde a rede começou a operar no ano passado.

O Magazine Luiza também informou que irá investir em um novo centro de distribuição na região, “com o objetivo de atender melhor os clientes online e offline, em linha com sua estratégia multicanal”.

A maioria das lojas no Pará será em cidades menores, fora da capital. Isso reforça a estratégia da companhia que, na avaliação de consultores, caminha na direção de ser a Amazon brasileira. Ao ampliar sua capilaridade, chegando a municípios mais distantes dos grandes centros, a varejista reforça o modelo de negócio que une as lojas físicas com o varejo online. Os pontos de venda viram uma espécie de minicentros de distribuição, o que garante a rapidez na entrega das compras online, o maior obstáculo ao avanço do e-commerce, sobretudo em regiões distantes do Sudeste.