Professores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) decidiram que vão aderir à greve geral convocada para o próximo dia 13 em protesto contra a política de cortes na educação, por parte do atual governo federal, que começaram pelo ensino superior, mas também se estendem à educação básica.
Em Marabá, a concentração está confirmada para as 7h30 da manhã no Campus I da Unifesspa, na Folha 31 (Nova Marabá). Para se ter uma ideia do mal causado pelos cortes anunciados pelo governo federal, em maio deste ano, a Unifesspa teve 40% de seus recursos discricionários bloqueados pelo Ministério da Educação (MEC). No total, foram bloqueados R$ 6,7 milhões do orçamento de custeio e outros R$ 6,4 milhões do orçamento para investimentos. Com isso, a instituição poderá ter dificuldade para se manter já a partir do mês de setembro. Segundo o professor Rigler Aragão, coordenador do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (SindUnifesspa), não são apenas os servidores e estudantes da Unifesspa que irã participar da greve. Professores e outros trabalhadores do Instituto Federal do Pará (IFPA), dos campi rural e industrial, assim como discentes, irão também participar do ato no dia 13, que promete tomar as ruas de Marabá.
Em nível nacional quem está puxando as manifestações são entidades como a União Nacional de Estudantes (UNE), Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE). (Chagas Filho)
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