Correio de Carajás

Devoto cearense homenageia Nossa Senhora de Nazaré há mais de duas décadas

Fotos: Equipe Correio de Carajás
Por: Ana Mangas, Kauã Fhillipe, Luciana Araújo e Milla Andrade

A cada terceiro domingo de outubro, Marabá se transforma com o Círio de Nazaré. Tendo a alegria e a emoção de ver a berlinda passando na porta da sua casa, o professor Enoque Alves Ribeiro, de 59 anos, homenageia “Nazinha” há mais de duas décadas. É um altar dos mais caprichados e que, inclusive é procurado por muitos romeiros para uma prece mais demorada ou uma foto.

De família cearense, a família já tem o sangue paraense correndo na veia. E foi no Círio que Enoque e sua família encontraram a renovação espiritual a cada ano.

Para ele, o Círio representa um momento de profunda conexão e renovação. “O Círio significa um momento de renovação espiritual. A berlinda passa na porta da minha casa e é uma emoção indescritível, fantástico. É difícil segurar o choro,” revela Enoque, descrevendo a mistura de alegria, gratidão e fervor que toma conta do momento.

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Além da emoção da procissão, o ritual de Enoque se estende à tradição familiar e social. Anualmente, ele reúne a família e os amigos para o tradicional almoço do Círio, consolidando a data como um marco de fé e união.

TEREZINHA E A FITA

A fita de Nossa Senhora de Nazaré é uma das mais belas tradições do Círio. Os pedidos feitos com fé, enquanto ela é amarrada, são levados pela Virgem ao seu filho, e assim as graças serão alcançadas.

Terezinha da Silva Cardoso Costa é uma das pessoas que, com o coração vibrando de fé e esperança, deixou seus pedidos amarrados à berlinda de ferro criada pelo artista plástico Bino Souza.

“Vim colocar minha fitinha em homenagem à procissão, e aqui todos os devotos deixam seu pedido de fé e intercessão”, garante.

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