A greve deflagrada na última sexta-feira (13) pelo Sindicato dos Trabalhadores do Detran (Sindtran) não alterou a rotina dos servidores que atuam na parte administrativa do órgão em Marabá. De acordo com Gilvan Soares, diretor regional do órgão, apenas funcionários do setor de vistoria de veículos aderiram ao movimento. Em todo o Pará, contudo, cerca de 70% dos funcionário aderiram a paralisação, conforme o Sindtran.
“Greve em Marabá não tem. O órgão está aberto, com o administrativo funcionando 100%. Agora os 10 servidores da vistoria, este sim, aderiram à greve, mas só eles. Na capital ocorre o mesmo”, confirma o gestor, relatando à reportagem que os serviços de entrega de documentos, por exemplo, estão funcionando normalmente e que os agentes de rua também continuam trabalhando. “Só não tem como atender veículo que depende de vistoria”, ressalta o diretor.
Em decorrência disso, Gilvan observa que a fiscalização no trânsito da cidade terá que levar em consideração esse fato e não penalizar os condutores que precisam fazer vistoria nos automóveis, mas estão impedidos por causa da paralisação dos profissionais que atuam nessa área.
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“O sistema de fiscalização de trânsito em Marabá, como Polícia Rodoviária Federal, Estadual e o DMTU, sabe disso. Eles têm que ponderar, porque o cidadão não pode ser penalizado”, recomenda, acrescentando que a greve é por tempo indeterminado e que ainda não há previsão de retorno dos servidores do setor de vistoria às suas funções.
Reivindicações
De acordo com o sindicato da categoria, os servidores querem o fim da terceirização e também mais investimento na estrutura física das unidades de todo o Pará. Além disso, é cobrada a realização de um concurso para preencher vagas no órgão estadual e adicional de insalubridade para servidores do setor de vistoria. Segundo informações do Sindtran, os trabalhadores pretendem não estender a greve por muito tempo, porém, asseguram que essa questão vai depender do resultado das negociações junto ao governo do Estado.
Com relação às reivindicações, publicação no site do Detran diz que a licitação para contratação da banca organizadora responsável pelo concurso público já está em fase final de análise pela Secretaria de Estado de Administração (Sead). Também informa que o Governo do Pará anunciou na última terça-feira (10) um reajuste de 3% nos salários dos servidores ativos e inativos do órgão.
O cálculo foi feito com base na reposição da inflação (2,89%) no período de abril de 2017 a março deste ano. O Detran ainda esclarece que é proibido, em ano de eleições, conceder reajustes acima do índice de inflação aos servidores.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)
A greve deflagrada na última sexta-feira (13) pelo Sindicato dos Trabalhadores do Detran (Sindtran) não alterou a rotina dos servidores que atuam na parte administrativa do órgão em Marabá. De acordo com Gilvan Soares, diretor regional do órgão, apenas funcionários do setor de vistoria de veículos aderiram ao movimento. Em todo o Pará, contudo, cerca de 70% dos funcionário aderiram a paralisação, conforme o Sindtran.
“Greve em Marabá não tem. O órgão está aberto, com o administrativo funcionando 100%. Agora os 10 servidores da vistoria, este sim, aderiram à greve, mas só eles. Na capital ocorre o mesmo”, confirma o gestor, relatando à reportagem que os serviços de entrega de documentos, por exemplo, estão funcionando normalmente e que os agentes de rua também continuam trabalhando. “Só não tem como atender veículo que depende de vistoria”, ressalta o diretor.
Em decorrência disso, Gilvan observa que a fiscalização no trânsito da cidade terá que levar em consideração esse fato e não penalizar os condutores que precisam fazer vistoria nos automóveis, mas estão impedidos por causa da paralisação dos profissionais que atuam nessa área.
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“O sistema de fiscalização de trânsito em Marabá, como Polícia Rodoviária Federal, Estadual e o DMTU, sabe disso. Eles têm que ponderar, porque o cidadão não pode ser penalizado”, recomenda, acrescentando que a greve é por tempo indeterminado e que ainda não há previsão de retorno dos servidores do setor de vistoria às suas funções.
Reivindicações
De acordo com o sindicato da categoria, os servidores querem o fim da terceirização e também mais investimento na estrutura física das unidades de todo o Pará. Além disso, é cobrada a realização de um concurso para preencher vagas no órgão estadual e adicional de insalubridade para servidores do setor de vistoria. Segundo informações do Sindtran, os trabalhadores pretendem não estender a greve por muito tempo, porém, asseguram que essa questão vai depender do resultado das negociações junto ao governo do Estado.
Com relação às reivindicações, publicação no site do Detran diz que a licitação para contratação da banca organizadora responsável pelo concurso público já está em fase final de análise pela Secretaria de Estado de Administração (Sead). Também informa que o Governo do Pará anunciou na última terça-feira (10) um reajuste de 3% nos salários dos servidores ativos e inativos do órgão.
O cálculo foi feito com base na reposição da inflação (2,89%) no período de abril de 2017 a março deste ano. O Detran ainda esclarece que é proibido, em ano de eleições, conceder reajustes acima do índice de inflação aos servidores.
(Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)