Uma das formas de atuação do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) é na escolta de autoridades que participam do evento. O trabalho operacional ocorre a partir da Central de Escolta, coordenada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), em Belém.
Formada por 30 agentes, a equipe do Grupamento Tático Motociclístico (GTM) do Detran na COP tem a atribuição de garantir que as autoridades brasileiras e de outros países se desloquem rapidamente e em segurança do aeroporto até o hotel e para o Parque da Cidade, conforme a agenda de cada uma delas.
Por onde passam, os motociclistas batedores vão abrindo caminho, controlando os semáforos e liberando espaço viário para que o deslocamento ocorra no menor espaço de tempo. A equipe é treinada taticamente para realizar a mobilidade em poucos minutos sem colocar em risco a integridade física das pessoas escoltadas, da população e dos próprios agentes. A média de tempo de deslocamento da autoridade depende do local e horário e pode variar de 10 a 40 minutos para perímetros mais distantes, a exemplo do distrito de Outeiro.
Leia mais:O trabalho iniciou ainda na Cúpula dos Líderes, quando pelo menos 22 autoridades foram escoltadas pelos batedores do Detran. Nestes primeiros dias da Conferência, outras 13 autoridades também já foram escoltadas. “O GTM não se envolveu em nenhum incidente operacional ao longo de todas as missões de escolta, demonstrando um alto nível de preparação e execução. Além disso, o rigoroso cumprimento de todos os horários programados assegurou a fluidez e o sucesso da logística dos eventos”, informa o agente do Detran, Deninson Maia.
Segundo ele, o maior desafio para quem atua no GTM é garantir a liberação do trânsito em segurança, já que os condutores muitas vezes não obedecem à orientação do batedor de se afastar para a passagem da escolta. “Isso ocorre por falta de conhecimento do nosso trabalho por parte do condutor. Então, a gente orienta a população, principalmente os condutores de veículos, que atentem para a abordagem de segurança dos agentes no momento em que a equipe estiver se deslocando para evitar acidentes”, enfatiza.
Outro desafio é o domínio do caderno de rotas, composto por mais de mil rotas que envolvem cada evento da Conferência. “Os agentes que atuam nessa área realizam um planejamento prévio que inclui o conhecimento e domínio de uma a uma dessas rotas para garantir o melhor resultado”.
(Agência Pará)


