A eleição para a Associação dos Moradores do Gleba 3 (AMOG), conjunto da Marambaia, em Belém, que ocorreu no domingo (26), acabou em confusão entre a advogada e servidora pública transexual Bruna Lorrane, que é membro da Comissão Interfederativa do Ministério de Direitos e Humanos e ainda vice presidente do Fórum Nacional de Gestores LGBTs, o Fonges, e o deputado federal Éder Mauro (PSD). A servidora afirmou que foi agredida pelo o deputado. O político negou a acusação. A denúncia foi formalizada na Delegacia da Mulher, nesta terça-feira (28).
Em entrevista, Bruna Lorrane contou que a votação no centro comunitário do Gleba 3 transcorria bem quando iniciou uma confusão e fecharam as portas do centro impedindo que moradores entrassem para votar. Os advogados das chapas que concorriam o pleito conseguiram contornar o problema e a votação foi aberta novamente.
Porém, segundo a servidora, próximo ao encerramento da votação, às 17h, uma equipe de Éder Mauro começou a gerar uma confusão, quando o deputado teria dito que iria confiscar a urna.
Leia mais:“Foi então que me posicionei na porta para impedir que ele fizesse isso. Então ele e a equipe tentaram me tirar à força”, contou Bruna Lorrane, que disse que estão com hematomas pelo corpo por causa das agressões.
Bruna Lorrane informou que na tarde desta segunda-feira (27) vai até a Comissão de Direitos Humanos e na de Diversidade da OAB para prestar uma denúncia contra o deputado.
Por nota, o deputado federal Éder Mauro disse que tudo se trata de uma fake news. Segundo o político, ele foi apurar as denúncias de fraudes cometidas pelo grupo do Prefeito (Zenaldo Coutinho) na eleição para a Associação dos Moradores do Gleba 3 (AMOG). Ainda de acordo com o deputado, Bruna Lorrane se posicionou próximo dele com intuito de provocar e depois se vitimizar. (Fonte:G1)