Correio de Carajás

Deltacron: Universidade identifica 25 casos de variante que combina a delta com a ômicron

Chefe do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular da Universidade do Chipre explica que cepa possui identificação de assinaturas genéticas semelhantes à ômicron dentro dos genomas delta Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/mundo/noticia/2022/01/08/deltacron-universidade-europeia-identifica-25-casos-de-variante-que-combina-a-delta-com-a-omicron.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor ([email protected]). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

Uma cepa de coronavírus que combina as variantes delta e ômicron foi encontrada no Chipre, de acordo com o professor de ciências biológicas da Universidade de Chipre e chefe do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular, Leondios Kostrikis.

“Existem atualmente co-infecções por ômicron e delta e descobrimos esta cepa que é uma combinação das duas”, disse Kostrikis, em uma entrevista à Sigma TV, na sexta-feira (07). A descoberta foi chamada de “deltacron” devido à identificação de assinaturas genéticas semelhantes a ômicron dentro dos genomas delta, explicou o cientista.

Kostrikis e sua equipe identificaram 25 casos e a análise estatística mostra que a frequência relativa da infecção combinada é maior entre os pacientes hospitalizados devido à covid-19 em comparação com os pacientes não hospitalizados.

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As sequências dos 25 casos de deltacron foram enviadas para o GISAID, o banco de dados internacional que rastreia as alterações no vírus, na sexta-feira.

“Veremos no futuro se essa cepa é mais patológica ou contagiosa ou se prevalecerá” sobre a variante delta e a variante ômicron, destacou Kostrikis. Mas, de acordo com o especialista, provavelmente essa linhagem do coronavírus também será substituída pela variante ômicron, que é altamente contagiosa. (O GLOBO / VALOR)