Correio de Carajás

Delegado do sul do Pará é preso ao exigir R$ 15 mil de empresário no Tocantins

Conforme a apuração das autoridades, o delegado exigiu da vítima o valor de R$ 15 mil para liberar um caminhão que foi apreendido em Santana do Araguaia (PA)

O delegado Clovis César Reis Bueno foi preso na última segunda-feira (6). (Reprodução / Agência Tocantins)

O delegado Clovis César Reis Bueno, da Polícia Civil do Estado do Pará, foi preso em flagrante no Tocantins, na última segunda-feira (6), pela prática do crime de concussão, que consiste em obter vantagem indevida, contra um empresário da cidade de Palmas (TO). Conforme a apuração das autoridades, o delegado exigiu da vítima o valor de R$ 15 mil reais para liberar um caminhão que foi apreendido em Santana do Araguaia, no sudeste do Pará.

A Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Tocantins começou as investigações assim que o empresário registrou a ocorrência. Foi assim que a os agentes chegaram ao suspeito, que exerce o cargo de delegado na PCPA. “Após a negociação, que foi gravada pela vítima, o autor recebeu o valor de R$ 7,5 mil em espécie. Assim que recebeu o dinheiro, o autor contratou um serviço de motorista particular para levá-lo até à balsa em Caseara. No trajeto, com apoio da Polícia Militar, o veículo onde o autor estava foi interceptado”, informou a diretora de Inteligência da PC-TO, delegada Luciana Midlej.

Com Clóvis, foram apreendidos R$ 8.670,00 em espécie, uma pistola PT 845, calibre 45, de propriedade particular, uma pistola Glock G17, da Polícia Civil do Pará, e várias munições de diversos calibres. “A ação exitosa da prisão do suspeito é resultado da atuação honesta e integrada da Polícia Civil com a Polícia Militar, no combate ao crime organizado”, destacou o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, Major Adsson Acácio Pimentel.

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Após o flagrante, o suspeito foi conduzido à Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso do Tocantins, onde foi autuado pela prática do crime de crime de concussão, estando à disposição do Poder Judiciário. A redação integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da PCPA sobre o caso e aguarda retorno.

(Fonte: O Liberal)