📅 Publicado em 12/09/2025 10h44✏️ Atualizado em 12/09/2025 10h52
A defesa da marabaense Maria da Paz Silva Ferreira, de 73 anos de idade, diz que ela passou mal durante o julgamento e teve que ser atendida em uma unidade médica da Capital, Belém, para onde foi desaforado o julgamento.

O julgamento dos réus acusados de matar o vendedor de joias Edilson Pereira de Sousa, em abril de 2021, em Marabá, terminou por volta de 3 horas da madrugada desta sexta-feira (12). Cinco deles foram condenados a mais de 70 anos de prisão, inclusive a própria Da Paz.
Ela foi apontada pela Promotoria como articuladora para atrair a vítima até sua residência, foi condenada a 13 anos de reclusão por homicídio qualificado. Todavia, no ato de leitura da sentença, ela não estava presente e foi declarada pelo juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Belém como “foragida”.
Leia mais:Por outro lado, na manhã desta sexta-feira, a defesa de Da Paz, patrocinada pela Banca do Teixeira e Freires, Odilon Vieira e Thiago Alves, garantiu à Reportagem do CORREIO DE CARAJÁS que Da Paz não fugiu. “Sua ausência no plenário foi devido a grave problema de saúde. Ela se apresentará voluntariamente à Justiça em Marabá assim que sua condição médica permitir”.
Sobre os outros réus, os defensores celebraram absolvição de Mateus Freitas Mendes.

Da Paz é viúva do ex-vereador Antônio Ferreira, o Antônio Cabeludo, que também era empresário do ramo de construção civil, com muito destaque na sociedade marabaense nas décadas de 1980 e 1990. Em 2016, ela foi candidata a vereadora pelo Democratas.
A blogueira Gabryella Ferreira Bogéa, neta de Da Paz, foi sentenciada a 12 anos, 3 meses e 29 dias de prisão, além de 20 dias-multa, pelos crimes de homicídio, furto qualificado e ocultação de cadáver. Bruno Gleander Barbosa França recebeu pena de 8 anos e 6 meses de reclusão, além de 10 dias-multa, também pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Todos deverão cumprir as penas em regime inicial fechado.
RELEMBRE O CASO
O assassinado de Edilson Pereira ganhou grande repercussão em Marabá desde abril de 2021, quando o corpo do vendedor de joias foi encontrado no Rio Itacaiunas, dois dias após seu desaparecimento. As investigações apontaram que a motivação do crime estaria ligada a uma dívida de cerca de R$ 1,9 milhão entre Edilson e Oinotna.