Correio de Carajás

Defesa Civil já atendeu 82 ocorrências de incêndio em Marabá

No último final de semana, a Brigada de Combate a Incêndios da Defesa Civil do município de Marabá registrou dez ocorrências de queimadas de média e grande proporções. A maior delas foi registrada próximo ao Residencial Morumbi, no núcleo Nova Marabá. Na ação foram utilizados todos os recursos da brigada como abafadores, mochilas flexíveis costais e o caminhão pipa, cedido pela Secretaria de Meio Ambiente.

A queimada foi registrada na tarde do último domingo, 25, em um terreno baldio próximo às residências e foi controlada pela equipe da brigada. O infrator, que cometeu o crime ambiental, não foi identificado.

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Olivaldo Coimbra, que participa há três anos da brigada, explica que as ocorrências eram menos frequentes no início das ações durante o mês de julho, mas com o avanço da estiagem e a vegetação seca as queimadas aumentaram. As equipes estão preparadas para atuar da melhor maneira, avaliando cada situação. Desde o início de julho foram 82 ocorrências atendidas.

“Ao abordar as situações de princípio de incêndio, nós fazemos orientações informando às pessoas que se trata de crime e que podem ser punidas. Além disso, estamos em uma pandemia e precisamos evitar a fumaça que leva idosos e crianças para os hospitais”, comenta o brigadista.

Olivaldo Coimbra, brigadista

O secretário municipal de Meio Ambiente, Rubens Sampaio, alerta para o cuidado que a população deve ter evitando as queimadas durante o verão amazônico, que apresenta baixa umidade, altas temperaturas e ausência de chuvas.

“Nós orientamos a população para que evite qualquer tipo de fogo em lixo porque é proibido, é crime ambiental e pode ficar incontrolável se tornando um incêndio de grandes proporções. O incêndio que ocorreu no residencial Morumbi, por exemplo, ficou muito próximo às casas”, ressalta, pontuando que os infratores desse crime ambiental podem sofrer consequências perante a justiça.

“Essas pessoas são notificadas, têm que comparecer à SEMMA, são autuadas e ainda vão responder por crime ambiental junto ao Ministério Público do Estado”, reitera.

Rubens Sampaio, titular da Semma

(Ascom PMM)