Correio de Carajás

Defesa Civil contabiliza alagamentos, deslizamentos, exurradas, inundações e famílias desalojadas

Defesa Civil contabiliza alagamentos, deslizamentos, exurradas, inundações e famílias desalojadas

Relatório preliminar da Defesa Civil realizado na manhã desta sexta-feira (22), após forte chuva no final da tarde de ontem, quinta (21), contabiliza em Parauapebas 25 pontos de alagamento, dois locais de deslizamento, cinco de enxurrada e seis inundações. Ao todo, 46 famílias foram atendidas pela equipe da Defesa Civil, deste total, quatro famílias estão desalojadas e foram acolhidas por familiares ou vizinhos. Uma casa também foi levada pela enxurrada e 13 pedidos de ajuda foram feitos por chamada telefônica.  

O coordenador Municipal da Defesa Civil, Jales Santos, relata que já nas primeiras horas de chuva na cidade o órgão recebeu pedidos de ajuda. “A gente tentou o máximo possível atender toda a população. Ontem por volta das 17h iniciou a chuva, onde a Defesa Civil teve alguns chamados. A gente saiu de imediato com todo nosso planejamento, com três equipes para diversos setores da cidade, só que a gente se deparou com um trânsito completamente caótico e a gente não conseguia chegar em tempo hábil, nas ocorrências, nas nossas demandas”, declarou.     

Jales Santos: “A gente não conseguia chegar em tempo hábil nas ocorrências”

Para o dia de hoje, o coordenador conta que um novo levantamento está sendo feito, “mais criterioso em toda a cidade para que possamos estar tendo um relatório para demandar para as secretarias afins”. há duas equipes nesse momento fazendo levantamento para concluir o relatório, destaca.

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Moradores da Avenida Brasil, no Bairro Rio Verde, justificam o alagamento de ontem pela falta de limpeza dos bueiros, sobre o assunto o coordenador explica que a Secretária de Obras vem fazendo essa limpeza nos canais. “Ali naquele ponto é um ponto mais complexo, onde uma moradora não deixa as máquinas entrarem para poder fazer essa limpeza. Quero reforçar também que tem outros pontos que os moradores têm resistência de deixar a máquina entrar, algumas moradias acabam dificultando a passagem das máquinas para a limpeza”, diz. (Theiza Cristhine)