Correio de Carajás

Decretada prisão de vaqueiro acusado de duplo assassinato

O acusado Gilberto Neves teve a prisão decreta pela Justiça/Fotos: Divulgação

A Polícia Civil formalizou o pedido e o Poder Judiciário decretou a prisão preventiva do vaqueiro Gilberto Neves, acusado de matar o fazendeiro Jurley Gonçalves da Silva, 62 anos, e a adolescente Thaís da Silva Pereira, de apenas 15 anos, que seria namorada do fazendeiro. O crime aconteceu no município de Bom Jesus do Tocantins, entre a noite do dia 2 e a madrugada do dia 3 de novembro deste ano, em uma das fazendas de Jurley.


Quem preside o inquérito policial é o delegado José Lênio Ferreira Duarte, que desde o início das investigações não teve dúvidas de que o acusado era o vaqueiro Gilberto, que trabalhava na fazenda e matou o casal para roubar. Duas coisas levaram a polícia a suspeitar de Gilberto, a primeira é que ele era viciado em crack e a segunda – e mais importante – é que o acusado desapareceu logo depois do crime, sem deixar vestígios.

O fazendeiro Jurley Gonçalves foi assassinado a facadas.


O fazendeiro foi morto a golpes de faca no pescoço e no tórax, enquanto a menina Thaís foi assassinada com um golpe de faca no pescoço e uma pancada forte na cabeça, que teria sido dada com um botijão de gás encontrado lado do corpo da vítima.

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Delegado Duarte explicou que o acusado Gilberto não tinha passagens pela polícia, mas era viciado em crack e isso pode ter motivado o latrocínio. Ele também não era uma pessoa de bom trato, vivia envolvido em encrencas com outros funcionários de Jurley, por isso foi transferido da fazenda maior para essa mais distante onde o crime aconteceu.


O assassinato ocorreu na Fazenda Castanheira, localizada na Vicinal Mãe Maria, a 33 Km da Vila São Raimundo (Km 40 da BR 222), no município de Bom Jesus, já na fronteira com o município de Nova Ipixuna.

Thaís também foi morta pelo vaqueiro, segundo a polícia.


O policial comentou ainda que Jurley costumava andar sempre com dinheiro em espécie na fazenda (algo entre R$ 2 mil e R$ 3 mil), mas esse dinheiro sumiu, assim como os celulares das vítimas e um cordão de ouro que era usado por Thaís.


A Polícia Civil mantém buscas ao acusado e também está divulgando a o cartaz de “Procura-se” no Disque Denúncia, cujos telefones para contato são (94) 3312-3350 e (94) 98198-3350 (WhatsApp). (Chagas Filho, com informações de Elson Gomes)