Correio de Carajás

Darci diz estar negociando vacina contra a Covid-19 e analisa consórcio

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, nesta terça-feira (23), autorizar estados e municípios a comprar e distribuir vacinas contra a Covid-19, prefeitos e governadores passaram a correr atrás de doses que garantam a ampliação da cobertura da vacinação.

No Pará, o governador Helder Barbalho anunciou via redes sociais, ainda na noite do julgamento, que pretende adquirir 3 milhões de vacinas de laboratórios credenciados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em Parauapebas, o prefeito Darci Lermen também foi à internet falar do assunto na manhã desta quarta-feira (24) e concedeu entrevista à TV Correio (SBT). O gestor garantiu haver recurso guardado para aquisição de doses que contemplem toda a população apta a ser vacinada.

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“Temos dinheiro para comprar essa vacina hoje. Se vacinarmos toda nossa gente, vamos poder trabalhar e comemorar livremente, vamos poder abrir bares e voltar ao normal, porque realmente é um momento de muita dificuldade e nossos artistas estão clamando, então vamos comprar essa vacina, uma vez que está autorizado”, declarou na entrevista.

Darci Lermen: “Temos dinheiro para comprar essa vacina hoje”/ Imagem: Mateus Cirilo

Segundo ele, desde cedo passou a fazer contato com laboratórios e “pessoas importantes dessa área” para que possa fazer a aquisição. Diz estudar, ainda, a possibilidade de entrar no consórcio anunciado pela Frente Nacional dos Prefeitos na terça.

Conforme a entidade, a iniciativa não tem o propósito de se sobrepor às negociações em vigor com o Governo Federal e serão exclusivamente para a aquisição de imunizantes que não estejam no escopo do Ministério da Saúde. “Estamos estudando se entraremos no consórcio entre as 400 maiores cidades do Brasil e muito em breve teremos vacina, talvez mais rápido agora, graças a essa decisão”, declarou Darci Lermen.

Mesmo apresentando otimismo, o prefeito não entra em detalhes sobre o valor que diz haver em caixa para a compra dos imunizantes, tampouco sobre a quantidade de doses necessárias para imunizar a população.

O Correio de Carajás questionou esses dados à assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal, que informou estar levantando as informações e se comprometeu a divulgá-las em breve. A permissão do STF valerá caso o Governo Federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização ou caso as doses previstas sejam insuficientes. (Luciana Marschall e Rayane Pontes)