A arbitragem sempre foi considerada um capítulo à parte no esporte mais popular do País, sem falar que é preciso chegar com horas de antecedência ao estádio para cumprir a parte burocrática: preencher súmula e vistoriar o campo. Em no máximo quatro horas após o fim da partida, o árbitro entrega um relatório sobre o jogo.
Mesmo com todas essas exigências, o professor de educação física André Michel Petri Galina sonha em poder apitar grandes jogos. Aos 25 anos, o marabaense estreou no Campeonato Paraense da Primeira Divisão. Sua ascensão foi rápida, pois em 2016 começou no amador, mais precisamente na Folha 33. Ele conta que seu primeiro jogo foi feito a convite do experiente árbitro João Xavier, o Seu João, conhecido por todos os boleiros da cidade. A partir daí, logo chegou a apitar jogos da Segunda Divisão Marabaense e em seguida da Primeira.
André apitou a final da Copa Alca, uma competição regional, onde ganhou destaque. Depois Galina participou da Segundinha do Paraense em 2017, como bandeirinha no jogo entre Carajás e Gavião.
Leia mais:Mais recentemente, foi incorporado ao quadro da FPF para acompanhar os jogos da elite e a partida entre Águia de Marabá e Castanhal marcou sua estreia, mas desta vez como quarto árbitro.
Michel divide suas tarefas de árbitro com o emprego de personal trainer em uma academia, o que de certa forma facilita a dupla jornada, pois tem uma preparação física diária de pelos menos uma hora e meia de treino.
Questionado se é mais difícil o futebol amador ou o profissional, André não tem dúvida. “No amador a gente tem que ter um pouco mais de prudência, pela dificuldade, pela falta de segurança, mas não pode deixar de aplicar as regras, tem que ter um pouco mais de sensibilidade, de jogo de cintura. Coisas que você não aceitaria no profissional, no amador você acaba fazendo de conta que não escutou, acaba dando uma relevada pela questão da segurança pessoal, mas as regras são as mesmas”, disse.
Ele revela, inclusive, que no último final de semana teve que correr para não ser agredido por um atleta no bairro Liberdade, mas para ele “um árbitro que apita o amador já sai na frente de qualquer árbitro do profissional no quesito psicológico”, brincou.
As revelações na arbitragem regional não param por aí. Além de André Michel, também participam os árbitros Elerson Fernandes, Ivaldo Oliveira e Antônio Alves, todos de Marabá, além de Isael Silva, de Parauapebas.
Galina tem expectativa de participar ainda este ano de um jogo como árbitro central, mas o jovem mantém os pés no chão, pois sabe que ainda tem um longo caminho a percorrer. A próxima viagem de Michel está marcada para este domingo, onde está escalado para o jogo entre Parauapebas e Bragantinho, no estádio Rosenão.
A arbitragem sempre foi considerada um capítulo à parte no esporte mais popular do País, sem falar que é preciso chegar com horas de antecedência ao estádio para cumprir a parte burocrática: preencher súmula e vistoriar o campo. Em no máximo quatro horas após o fim da partida, o árbitro entrega um relatório sobre o jogo.
Mesmo com todas essas exigências, o professor de educação física André Michel Petri Galina sonha em poder apitar grandes jogos. Aos 25 anos, o marabaense estreou no Campeonato Paraense da Primeira Divisão. Sua ascensão foi rápida, pois em 2016 começou no amador, mais precisamente na Folha 33. Ele conta que seu primeiro jogo foi feito a convite do experiente árbitro João Xavier, o Seu João, conhecido por todos os boleiros da cidade. A partir daí, logo chegou a apitar jogos da Segunda Divisão Marabaense e em seguida da Primeira.
André apitou a final da Copa Alca, uma competição regional, onde ganhou destaque. Depois Galina participou da Segundinha do Paraense em 2017, como bandeirinha no jogo entre Carajás e Gavião.
Mais recentemente, foi incorporado ao quadro da FPF para acompanhar os jogos da elite e a partida entre Águia de Marabá e Castanhal marcou sua estreia, mas desta vez como quarto árbitro.
Michel divide suas tarefas de árbitro com o emprego de personal trainer em uma academia, o que de certa forma facilita a dupla jornada, pois tem uma preparação física diária de pelos menos uma hora e meia de treino.
Questionado se é mais difícil o futebol amador ou o profissional, André não tem dúvida. “No amador a gente tem que ter um pouco mais de prudência, pela dificuldade, pela falta de segurança, mas não pode deixar de aplicar as regras, tem que ter um pouco mais de sensibilidade, de jogo de cintura. Coisas que você não aceitaria no profissional, no amador você acaba fazendo de conta que não escutou, acaba dando uma relevada pela questão da segurança pessoal, mas as regras são as mesmas”, disse.
Ele revela, inclusive, que no último final de semana teve que correr para não ser agredido por um atleta no bairro Liberdade, mas para ele “um árbitro que apita o amador já sai na frente de qualquer árbitro do profissional no quesito psicológico”, brincou.
As revelações na arbitragem regional não param por aí. Além de André Michel, também participam os árbitros Elerson Fernandes, Ivaldo Oliveira e Antônio Alves, todos de Marabá, além de Isael Silva, de Parauapebas.
Galina tem expectativa de participar ainda este ano de um jogo como árbitro central, mas o jovem mantém os pés no chão, pois sabe que ainda tem um longo caminho a percorrer. A próxima viagem de Michel está marcada para este domingo, onde está escalado para o jogo entre Parauapebas e Bragantinho, no estádio Rosenão.