Durante a agenda da COP 30 em Belém, a participação popular fica mais intensa, a partir desta quarta-feira, quando começa a Cúpula dos Povos; iniciativa construída por mais de mil movimentos sociais e organizações populares de todo o mundo, que lutam por justiça climática e denunciam o que chamam de “inércia dos países do Norte Global”.

As atividades em Belém, em meio à COP 30, começam logo pela manhã desta quarta, com a barqueata, uma manifestação por barcos, pela Baía do Guajará. Na parte da noite, está prevista a cerimônia de abertura do evento.
De acordo com a secretária operativa da Cúpula dos Povos, Beatriz Moreira, integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens, os principais dias serão na quinta e na sexta-feira: um percurso até o Tratado dos Povos.
Leia mais:No sábado, dia 15, pela manhã, os movimentos sociais tomam as ruas de Belém, em um dia de ação e caminhada em prol da declaração dos povos. O ato vai sair do Mercado de São Brás e segue por quatro quilômetros, até a sede da organização Aldeia Cabana, no bairro Irituia.
O encerramento oficial da Cúpula dos Povos vai ser no domingo, dia 16, quando haverá uma audiência pública para a entrega da declaração dos povos à presidência da COP 30 e outras autoridades.
Mas, apesar do encerramento oficial, as atividades seguem na semana seguinte, como explica Beatriz Moreira.
Beatriz Moreira destacou que a Cúpula dos Povos vai ser guiada por seis eixos temáticos: Justiça Climática e Reparação; Transição Justa, Popular e Inclusiva; Soberania Alimentar; Direitos Territoriais e das Florestas; Internacionalismo e Solidariedade; e Perspectivas Feministas e dos Povos nos Territórios.
(Agência Brasil)
