Correio de Carajás

Cunhados são presos após fugir de blitz em moto roubada

O ditado que diz “família unida permanece unida” até na cadeia se aplica aos cunhados Izaias Gomes da Silva, de 38 anos, e Odair José de Castro Souza, de 22 anos. Os dois foram presos por uma guarnição da Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas (Rocam), da Polícia Militar, em uma moto roubada, após tentarem fugir de uma blitz do Departamento de Trânsito do Estado (Detran).

O caso aconteceu no final da manhã desta quarta-feira (16), na Rua Marcos Freire, bairro Chácara das Estrelas, em Parauapebas. Segundo o cabo S Barros, da Polícia Militar, sua guarnição estava dando apoio a uma blitz do Detran quando observaram os acusados seguindo na contramão, para tentar escapar da fiscalização de trânsito.

“Nós seguimos a dupla e os abordamos. Ao verificar a situação do veículo, uma Biz de cor vermelha, vimos que a moto está com registro de roubo. Um dos acusados ainda estava portando um estoque, igual o usado em presídios, o que acreditamos que ele vinha usando como arma”, deduz o policial.

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O cabo observa que na terça-feira foram registrados vários assaltos na cidade com os criminosos em uma moto Biz de cor vermelha, que pode ser a mesma moto. “Peço às pessoas que olhem bem a foto deles e vejam se não são os mesmos elementos que estavam fazendo assaltos”, ressalta S Barros.

Os acusados, no entanto, negam qualquer envolvimento com o mundo do crime. Odair, que se apresentou como o dono da moto, contou que comprou o veículo de um senhor (não identificado), no bairro Novo Brasil, na cidade de Canaã dos Carajás. Ele, que diz trabalhar como vigilante em uma empresa em Canaã, conta que negociou a moto, há um mês e 15 dias, no valor de R$ 2,5 mil.

“Eu combinei com ele de dar R$ 1,5 mil e depois repassar o resto. Quando voltei ao endereço dele para pagar o restante do dinheiro e pegar os documentos da moto ele havia sumido do local e ninguém no condomínio disse conhecer o homem. Eu fiquei desconfiado que a moto poderia ser roubada, mas como trabalho muito, ainda não tinha tido tempo de ir ao Detran ver qual era a situação do veículo”, alega Odair.

Odair argumenta que mora na Vila Bom Jesus, em Canaã dos Carajás, mas estava em Parauapebas para receber seu pagamento, porque sua conta bancária é da cidade e ele ainda não recebeu o cartão do banco, para fazer saque em caixas eletrônicos. “Eu só vim receber meu pagamento e já ia voltar para onde moro, quando fomos parados na blitz”, relata.

O cunhado de Odair, Izaias Gomes, afirma que é evangélico e estava indo com ele na moto, porque este pediu que ele o levasse até o banco. “Eu cheguei do trabalho para o almoço e ele me pediu que fosse com ele até banco e depois voltasse com a moto, porque do banco ele já ia embora para a casa dele”, detalha, dizendo que se ao menos imaginasse que a moto era roubada, jamais teria aceitado pilotar o veículo.

“Eu nunca ia complicar minha vida. Só fui, porque imaginei que estava tudo certo com a moto”, garante.

Os acusados foram apresentados na 20ª Seccional de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. (Tina Santos- com informações de Ronaldo Modesto)

 

Fotos: Ronaldo Modesto

O ditado que diz “família unida permanece unida” até na cadeia se aplica aos cunhados Izaias Gomes da Silva, de 38 anos, e Odair José de Castro Souza, de 22 anos. Os dois foram presos por uma guarnição da Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas (Rocam), da Polícia Militar, em uma moto roubada, após tentarem fugir de uma blitz do Departamento de Trânsito do Estado (Detran).

O caso aconteceu no final da manhã desta quarta-feira (16), na Rua Marcos Freire, bairro Chácara das Estrelas, em Parauapebas. Segundo o cabo S Barros, da Polícia Militar, sua guarnição estava dando apoio a uma blitz do Detran quando observaram os acusados seguindo na contramão, para tentar escapar da fiscalização de trânsito.

“Nós seguimos a dupla e os abordamos. Ao verificar a situação do veículo, uma Biz de cor vermelha, vimos que a moto está com registro de roubo. Um dos acusados ainda estava portando um estoque, igual o usado em presídios, o que acreditamos que ele vinha usando como arma”, deduz o policial.

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O cabo observa que na terça-feira foram registrados vários assaltos na cidade com os criminosos em uma moto Biz de cor vermelha, que pode ser a mesma moto. “Peço às pessoas que olhem bem a foto deles e vejam se não são os mesmos elementos que estavam fazendo assaltos”, ressalta S Barros.

Os acusados, no entanto, negam qualquer envolvimento com o mundo do crime. Odair, que se apresentou como o dono da moto, contou que comprou o veículo de um senhor (não identificado), no bairro Novo Brasil, na cidade de Canaã dos Carajás. Ele, que diz trabalhar como vigilante em uma empresa em Canaã, conta que negociou a moto, há um mês e 15 dias, no valor de R$ 2,5 mil.

“Eu combinei com ele de dar R$ 1,5 mil e depois repassar o resto. Quando voltei ao endereço dele para pagar o restante do dinheiro e pegar os documentos da moto ele havia sumido do local e ninguém no condomínio disse conhecer o homem. Eu fiquei desconfiado que a moto poderia ser roubada, mas como trabalho muito, ainda não tinha tido tempo de ir ao Detran ver qual era a situação do veículo”, alega Odair.

Odair argumenta que mora na Vila Bom Jesus, em Canaã dos Carajás, mas estava em Parauapebas para receber seu pagamento, porque sua conta bancária é da cidade e ele ainda não recebeu o cartão do banco, para fazer saque em caixas eletrônicos. “Eu só vim receber meu pagamento e já ia voltar para onde moro, quando fomos parados na blitz”, relata.

O cunhado de Odair, Izaias Gomes, afirma que é evangélico e estava indo com ele na moto, porque este pediu que ele o levasse até o banco. “Eu cheguei do trabalho para o almoço e ele me pediu que fosse com ele até banco e depois voltasse com a moto, porque do banco ele já ia embora para a casa dele”, detalha, dizendo que se ao menos imaginasse que a moto era roubada, jamais teria aceitado pilotar o veículo.

“Eu nunca ia complicar minha vida. Só fui, porque imaginei que estava tudo certo com a moto”, garante.

Os acusados foram apresentados na 20ª Seccional de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. (Tina Santos- com informações de Ronaldo Modesto)

 

Fotos: Ronaldo Modesto