Neste mês de setembro ocorre em todo o País a campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015, denominada “Setembro Amarelo”, sendo essa uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida, do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria. Juntamente com isso, a data de 10 de setembro é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio.
A vereadora Cristina Mutran usou a tribuna da Câmara nesta terça-feira, 10, para tocar no assunto, que na visão dela é cercado por muitos tabus. A vereadora lembrou destacou que este é um problema grave de saúde pública. “O assunto é delicado, mas é importante falar sobre maneiras de preveni-lo. Os dados da Organização Mundial de Saúde revelam que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Em um ano, mais de 800 mil pessoas perdem a vida desta forma. Essa é segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos”.
A vereadora, que é médica, também alertou que as causas do suicídio são variadas e afetam pessoas com transtornos mentais, na maior parte dos casos, a depressão, esquizofrenia e dependências químicas são fatores que levam a essa atitude. “Não podemos afirmar que isso aconteça com todos que se suicidam. Outros fatores também podem dar suporte para um ato extremo como esse”.
Leia mais:Cristina disse que o suicídio também é comum em pessoas que sofrem discriminação. Para ela, é preciso quebrar o tabu para que as pessoas estejam mais preparadas a ouvir e perceberem os sinais de alerta que uma pessoa que apresenta esse quadro emite. “Nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas, de acordo com a OMS”.
O vereador Cabo Rodrigo considerou que é alarmante a taxa de mortalidade de jovens entre 15 a 29 anos no Brasil. “Os dados mostram que 11.533 pessoas em 2016 tiraram a própria vida no País. Nas aldeias também há um alto índice de suicídio. As igrejas têm um grande trabalho em prol das pessoas que sofrem desse problema. Elas socorrem e atuam fortemente nas comunidades, cuidando dos jovens”, disse o vereador.
A vereadora Irismar Melo avalia que é necessária a realização de mais campanhas de orientação, para diminuir e melhorar o combate a essa doença, que é um problema de saúde pública.