O indivíduo Thalison da Paixão Figueredo, que morreu em confronto com a Polícia Militar na noite desta quarta-feira (22), em Marabá, era investigado pelo assassinato de um policial civil. O crime aconteceu em maio de 2022, na cidade de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. A vítima é o investigador Elio Solandro da Silva Castro.
Na época, o investigador foi alvo de um ataque na Rua do Fio, no Bairro da Guanabara, onde ele morava. Elio Solandro foi morto a tiros por ocupantes de um automóvel de cor cinza. Ele ainda chegou a ser socorrido no Hospital Metropolitano, mas não resistiu e morreu.
Logo após o crime, Thalison e outras duas pessoas foram presos suspeitos do assassinato. Mas, no decorrer da investigação, outras duas pessoas foram elencadas como suspeitas de participação no crime.
Leia mais:Embora fosse investigado por esse assassinato, Thalison havia sido preso recentemente por crime contra o sistema nacional de armas. Ele ganhou o direito de responder em liberdade, estando sob os cuidados da Central Integrada de Monitoramento Eletrônico.
Ao invés de cumprir as restrições impostas aos detentos que estão fazendo uso de tornozeleira eletrônica, Thalison estava era vendendo drogas na Cidade Jardim. Isso chamou atenção de populares que o denunciaram à Polícia Militar.
Ao ser abordado pela PM, Thalison reagiu à abordagem, atirando na direção da guarnição, que respondeu ao fogo, baleando o fora da lei. Os próprios militares o levaram para o Hospital Municipal de Marabá (HMM), mas ele morreu ao dar entrada na casa de saúde.
“TH”, como também era chamado, era considerado perigoso, chegando a postar vídeo exibindo um revólver. A sua fixação por armas de fogo era tamanha, que ele tinha até uma tatuagem de fuzil na face.
Em poder de Thalison foram apreendidos 28 pinos de cocaína, uma arma de fabricação artesanal calibre 28, além de dois aparelhos celulares.
(Chagas Filho)