No dia 6 deste mês de setembro a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará) publicou uma nota, por intermédio da qual anunciava um plano de ações de engenharia para pôr fim ao racionamento de água em Marabá “dentro de 15 dias”. No dia 14, durante reunião na Câmara Municipal, a empresa deu mais 15 dias de prazo aos vereadores para resolver o problema. No dia seguinte, 15, o discurso se repetiu por ocasião de uma entrevista coletiva para a Imprensa local, dando mais 15 dias de prazo.
Na nota do dia 6, a Cosanpa anunciou que entre as ações que estavam sendo viabilizadas estava a montagem de um sistema flutuante de captação de água no rio Tocantins. Na tarde desta quarta-feira, 27, a Reportagem do Correio foi à Estação de Captação de Água e identificou que os trabalhos estão sendo executados ali com auxílio de dois tratores. Duas grandes bombas anfíbias já estão próximo ao local de captação, onde foi construída uma base de ferro e cimento onde elas serão fixadas. Mas ainda falta colocar toda a tubulação desde a ETA até o rio, o que deve demorar até sábado. Há ainda uma balsa que deverá auxiliar no sistema de bombeamento de água do rio.
Com auxílio de um drone, a Reportagem do Correio pode acompanhar do alto todo o trabalho que está sendo executado e os próprios trabalhadores reconheceram que nesta quinta-feira eles não conseguem entregar o serviço, devendo o mesmo ficar pronto no sábado.
Leia mais:Este é o novo prazo dado pela Cosanpa. Procurada pela Redação, a Assessoria de Comunicação da empresa enviou a seguinte nota: “A previsão é que o serviço entre em operação neste sábado, 30, cumprindo o prazo de 15 dias, dado pela Cosanpa no dia 15, durante a entrevista coletiva”. Mas como já informamos, a nota oficial publicada no dia 6 também falava em 15 dias, prazo que expirou no dia 21.
Com ajuda dos tratores, a empresa que executa as obras para a Cosanpa precisou “rasgar” um novo caminho no meio da mata ciliar para passar a nova tubulação. Bases de concreto foram construídas para serem colocadas ao longo do caminho entre a Estação de Tratamento de água até o Rio Tocantins.
O racionamento de água em Marabá começou no último dia 30 de agosto e afeta os núcleos Nova Marabá e Cidade Nova. Mas há pontos críticos que não recebem água hora nenhuma do dia. Por isso, os moradores passaram a ser abastecidos com auxílio de carros-pipa para a distribuição de água nas folhas 17, 30 e 34 da Nova Marabá.
Poluição ambiental
Até alguns anos atrás, a Estação de Captação de Água da Cosanpa estava protegida porque a montante não havia residências para lançar dejetos. Com a expansão urbana, surgiram os bairros Coca-Cola e Fanta, que cresceram até chegar próximo ao rio. Há cerca de um mês, uma nova invasão, agora a mais preocupante de todas, surgiu poucos metros acima da Estação de Captação e os ocupantes da área já trataram de derrubar parte da mata ciliar, colocar fogo e lançar sujeira no rio, que deve ir, logicamente, para o local de captação, que deveria estar protegido. Este é um dilema que não diz respeito à Cosanpa e que deveria ser resolvido urgentemente pelas autoridades ambientais do município. (Ulisses Pompeu)
No dia 6 deste mês de setembro a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará) publicou uma nota, por intermédio da qual anunciava um plano de ações de engenharia para pôr fim ao racionamento de água em Marabá “dentro de 15 dias”. No dia 14, durante reunião na Câmara Municipal, a empresa deu mais 15 dias de prazo aos vereadores para resolver o problema. No dia seguinte, 15, o discurso se repetiu por ocasião de uma entrevista coletiva para a Imprensa local, dando mais 15 dias de prazo.
Na nota do dia 6, a Cosanpa anunciou que entre as ações que estavam sendo viabilizadas estava a montagem de um sistema flutuante de captação de água no rio Tocantins. Na tarde desta quarta-feira, 27, a Reportagem do Correio foi à Estação de Captação de Água e identificou que os trabalhos estão sendo executados ali com auxílio de dois tratores. Duas grandes bombas anfíbias já estão próximo ao local de captação, onde foi construída uma base de ferro e cimento onde elas serão fixadas. Mas ainda falta colocar toda a tubulação desde a ETA até o rio, o que deve demorar até sábado. Há ainda uma balsa que deverá auxiliar no sistema de bombeamento de água do rio.
Com auxílio de um drone, a Reportagem do Correio pode acompanhar do alto todo o trabalho que está sendo executado e os próprios trabalhadores reconheceram que nesta quinta-feira eles não conseguem entregar o serviço, devendo o mesmo ficar pronto no sábado.
Este é o novo prazo dado pela Cosanpa. Procurada pela Redação, a Assessoria de Comunicação da empresa enviou a seguinte nota: “A previsão é que o serviço entre em operação neste sábado, 30, cumprindo o prazo de 15 dias, dado pela Cosanpa no dia 15, durante a entrevista coletiva”. Mas como já informamos, a nota oficial publicada no dia 6 também falava em 15 dias, prazo que expirou no dia 21.
Com ajuda dos tratores, a empresa que executa as obras para a Cosanpa precisou “rasgar” um novo caminho no meio da mata ciliar para passar a nova tubulação. Bases de concreto foram construídas para serem colocadas ao longo do caminho entre a Estação de Tratamento de água até o Rio Tocantins.
O racionamento de água em Marabá começou no último dia 30 de agosto e afeta os núcleos Nova Marabá e Cidade Nova. Mas há pontos críticos que não recebem água hora nenhuma do dia. Por isso, os moradores passaram a ser abastecidos com auxílio de carros-pipa para a distribuição de água nas folhas 17, 30 e 34 da Nova Marabá.
Poluição ambiental
Até alguns anos atrás, a Estação de Captação de Água da Cosanpa estava protegida porque a montante não havia residências para lançar dejetos. Com a expansão urbana, surgiram os bairros Coca-Cola e Fanta, que cresceram até chegar próximo ao rio. Há cerca de um mês, uma nova invasão, agora a mais preocupante de todas, surgiu poucos metros acima da Estação de Captação e os ocupantes da área já trataram de derrubar parte da mata ciliar, colocar fogo e lançar sujeira no rio, que deve ir, logicamente, para o local de captação, que deveria estar protegido. Este é um dilema que não diz respeito à Cosanpa e que deveria ser resolvido urgentemente pelas autoridades ambientais do município. (Ulisses Pompeu)