• ㅤTV CORREIO
  • ㅤRÁDIO
  • ㅤCORREIO DOC
Menu
  • ㅤTV CORREIO
  • ㅤRÁDIO
  • ㅤCORREIO DOC
Pesquisar
Pesquisar
Fechar
ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ
CIDADES
POLÍTICA
POLÍCIA
ESPORTES
ENTRETENIMENTO
COLUNISTAS
RONDA POLÍTICA

Correios: Servidores ameaçam com greve

por Redação
27/02/2018
em Cidades
Correios: Servidores ameaçam com greve
30
Visualizações

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado do Pará (Sincort/PA) informou nesta segunda-feira (26) que a partir da meia noite do dia 12 de março, os servidores da empresa pública entrarão em greve em todo o território nacional por tempo indeterminado. O motivo da paralisação seria a eventual retirada de pais, filhos e cônjuges da cobertura do plano de saúde dos funcionários que está sendo discutido em Brasília pelos Correios e o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Segundo Israel Rodrigues, presidente do Sincort/PA, o plano de saúde dos Correios é uma conquista histórica da categoria, dado como contrapartida em substituição ao reajuste salarial. Além de ir contra o acordo coletivo, o sindicato alega que falta transparência ao governo para justificar a medida. “Neste momento, a empresa alega um déficit de 1,8 bilhão de reais e culpa o plano de saúde por causa disso”, frisa.

Atualmente, existe uma modalidade de desconto em que é pago pelo funcionário, de 10% a 20% do valor das consultas. Com a mudança, passaria a ser descontado 30% do salário. “Ou seja, um funcionário que recebe R$1.500,00 por mês e tem que sustentar sua família, talvez tenha que pagar R$400,00 de plano de saúde. Existem casos de colegas que deixaram de ir para outros empregos porque aqui tinha essa segurança”, destaca Israel.

Os Correios contam com cerca de 108 mil funcionários ativos e 32 mil aposentados, mas paga as despesas de saúde de 400 mil pessoas devido a cobertura se estender a família do servidor. “Se essa situação não for resolvida, o plano de saúde vai quebrar e a empresa também”, afirma Guilherme Campo, presidente dos Correios, através de nota oficial enviada à imprensa.

O estado do Pará, que já chegou a ter três mil funcionários nos Correios, hoje tem pouco mais de 2.300. “Estes estão trabalhando pelos 700 que saíram. E infelizmente a sociedade é prejudicada, por conta do número de funcionários da empresa ser insuficiente e não dar conta de atender toda a demanda”, explica Israel.

Se por um lado os Correios dizem que existe funcionários demais, o Sincort/PA sustenta haver déficit de mão de obra, afirmando que em Marabá, por exemplo, apenas 40 servidores respondem pela entrega, ou seja, uma deficiência de pelo menos 10 a 15 funcionários só nesse departamento. “Uma cidade com quase 300 mil habitantes, é praticamente um carteiro para cada 10 mil moradores. Por isso muitas vezes existe atraso na correspondência e a população não entende”, ressalta.

“Nosso pedido à população é que entendam que não estamos fazendo greve por não querer trabalhar. A greve é o único meio de tentar conseguir que os nossos direitos sejam mantidos”, conclui o presidente do Sincort/PA.

(Ana Bortoletto)

 

O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado do Pará (Sincort/PA) informou nesta segunda-feira (26) que a partir da meia noite do dia 12 de março, os servidores da empresa pública entrarão em greve em todo o território nacional por tempo indeterminado. O motivo da paralisação seria a eventual retirada de pais, filhos e cônjuges da cobertura do plano de saúde dos funcionários que está sendo discutido em Brasília pelos Correios e o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Segundo Israel Rodrigues, presidente do Sincort/PA, o plano de saúde dos Correios é uma conquista histórica da categoria, dado como contrapartida em substituição ao reajuste salarial. Além de ir contra o acordo coletivo, o sindicato alega que falta transparência ao governo para justificar a medida. “Neste momento, a empresa alega um déficit de 1,8 bilhão de reais e culpa o plano de saúde por causa disso”, frisa.

Atualmente, existe uma modalidade de desconto em que é pago pelo funcionário, de 10% a 20% do valor das consultas. Com a mudança, passaria a ser descontado 30% do salário. “Ou seja, um funcionário que recebe R$1.500,00 por mês e tem que sustentar sua família, talvez tenha que pagar R$400,00 de plano de saúde. Existem casos de colegas que deixaram de ir para outros empregos porque aqui tinha essa segurança”, destaca Israel.

Os Correios contam com cerca de 108 mil funcionários ativos e 32 mil aposentados, mas paga as despesas de saúde de 400 mil pessoas devido a cobertura se estender a família do servidor. “Se essa situação não for resolvida, o plano de saúde vai quebrar e a empresa também”, afirma Guilherme Campo, presidente dos Correios, através de nota oficial enviada à imprensa.

O estado do Pará, que já chegou a ter três mil funcionários nos Correios, hoje tem pouco mais de 2.300. “Estes estão trabalhando pelos 700 que saíram. E infelizmente a sociedade é prejudicada, por conta do número de funcionários da empresa ser insuficiente e não dar conta de atender toda a demanda”, explica Israel.

Se por um lado os Correios dizem que existe funcionários demais, o Sincort/PA sustenta haver déficit de mão de obra, afirmando que em Marabá, por exemplo, apenas 40 servidores respondem pela entrega, ou seja, uma deficiência de pelo menos 10 a 15 funcionários só nesse departamento. “Uma cidade com quase 300 mil habitantes, é praticamente um carteiro para cada 10 mil moradores. Por isso muitas vezes existe atraso na correspondência e a população não entende”, ressalta.

“Nosso pedido à população é que entendam que não estamos fazendo greve por não querer trabalhar. A greve é o único meio de tentar conseguir que os nossos direitos sejam mantidos”, conclui o presidente do Sincort/PA.

(Ana Bortoletto)

 

Comentários
Tags: cidades
Matéria anterior

Abatedouro clandestino de suínos é fechado em Marabá

Próxima matéria

Erramos: professor não estava em acidente

RelacionadaMatérias

Acesso a Marabá Pioneira é liberado, mas impasse continua
Cidades

Acesso a Marabá Pioneira é liberado, mas impasse continua

22/01/2021
1.2k
Anvisa aprova por unanimidade uso emergencial de novas doses da vacina CoronaVac
Cidades

Anvisa aprova por unanimidade uso emergencial de novas doses da vacina CoronaVac

22/01/2021
90
Prefeitura de Marabá se alinha ao Estado no fechamento de bares
Cidades

Prefeitura de Marabá se alinha ao Estado no fechamento de bares

22/01/2021
625
Próxima matéria
Erramos: professor não estava em acidente

Erramos: professor não estava em acidente

Discussion about this post

Fale conosco

Anuncie no site

94 99212 4484

Facebook
Instagram
Twitter
Youtube

Correio de Carajás - Todos os direitos reservados | 2019