Com a facilidade do mundo da internet e das redes sociais, ter acesso a notícias no Brasil – ou no mundo – se tornou muito mais rápido. Por isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que eleitores e eleitoras tomem alguns cuidados no que tange às informações divulgadas ao longo do período eleitoral.
Para auxiliar no combate à desinformação, o Correio Apura trouxe algumas dicas simples e eficazes, que podem ser aplicadas antes do compartilhamento de conteúdos, bem como para evitar cair em qualquer tipo de falsa informação que esteja inserida nas redes.
Verifique as fontes: Durante o período de eleições, ao receber uma foto ou vídeo de cunho político, observe se há fontes nos conteúdos. Para isso, o eleitor pode acessar o link ou site da notícia, a fim de analisar a confiabilidade da informação. Exemplo de fontes confiáveis são os sites oficiais do TSE ou demais tribunais eleitorais e de veículos profissionais de imprensa.
Leia mais:Observe as datas: Na maioria das vezes as desinformações vêm em forma de reportagens antigas, portanto, não necessariamente a notícia será falsa, mas estará descontextualizada, tratando-se de fatos do passado que não devem ser repassados como atuais. Notícia tem prazo de validade.
Desconfie de textos radicais: Textos onde o sujeito está sendo radical nas palavras podem não ser confiáveis. Jornalistas transparentes escutam os dois lados da história e se atentam a não deixarem os textos tendenciosos.
Duvide de textos que apelem por compartilhamento: Se uma notícia acompanha um clamor por compartilhamento pode ser suspeita. Veículos jornalísticos não utilizam frases apelativas em suas matérias.
Não compartilhe se não tiver certeza: Por mais que determinadas notícias agradem ao eleitor, elas podem ser falsas ou enganosas. Apesar de ser um texto atrativo, ele pode conter informações falsas. A desinformação muitas vezes é apresentada de forma atraente, para ser consumida e compartilhada.
O Correio Apura checa conteúdos suspeitos de desinformação no âmbito das Eleições Estaduais no Pará e no Tocantins que tenham viralizado nas redes sociais. Envie conteúdo suspeito para o nosso WhatsApp (94) 99212-4484. (Mauremila Andrade e Luciana Araújo)