Familiares de Ângela Chaves do Amaral, de 54 anos, identificaram como dela o corpo encontrado no final da manhã desta quinta-feira, 21, em uma casa em construção, no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas. A mulher desapareceu na segunda-feira, 18, quando saiu de casa, no Bairro dos Minérios, por volta de 17 horas. Familiares já tinham registrado ocorrência 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil sobre o desaparecimento e ela já estava na lista das pessoas desaparecidas em Parauapebas.
O corpo foi encontrado por volta de 11h30 em uma construção abandonada na Rua V 7, Quadra 34, Lote 17. Segundo informações do Grupamento Tático do Operacional (GTO), da Polícia Militar (GTO), o corpo foi encontrado por um homem que estava procurando casa para alugar. Ao entrar na construção, se deparou com a cena macabra.
O cadáver já estava em avançando estado de decomposição e, na hora, não foi possível fazer a identificação exata da vítima, que usava uma blusa vermelha, calça azul e calçava sandálias. Assim que a notícia do achado do corpo se espalhou pelas redes sociais, um filho de Ângela, que é adolescente, esteve no local e reconheceu como sendo a mãe dele.
Leia mais:No entanto, devido a decomposição avançada, outros familiares ficaram em dúvidas se era realmente ela. Só depois, com base em alguns caraterísticas e a confirmação pelo Instituto Médico Legal (IML) que a pessoa era uma mulher, os familiares tiveram a certeza que se tratava de Ângela. Segundo informações de pessoas que a conheciam, ela era usuária de drogas.
A vítima tinha o hábito de ficar sempre próximo de um depósito de bebida do bairro. A Polícia Civil está aguardando o laudo do IML para ter certeza do que causou a morte da vítima e se ela morreu no local ou teve o corpo desovado. Os exames preliminares apontam que ela foi morta a facadas.
De acordo com a Polícia Civil, ainda há poucas informações sobre o caso, mas a equipe de homicídios está fazendo levantamento e buscando informações para tentar elucidar o crime e saber o motivo e quem matou Ângela. Estão sendo solicitadas imagens de câmeras de segurança da área no entorno do local, para tentar ver se há registro dela e quem sabe do possível assassino. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)