José Vieira Lopes, de 61 anos, andava pela área de mata próxima do Residencial Magalhães, no Núcleo São Félix, quando se deparou com uma cena nada agradável na manhã de hoje, quinta-feira (8). Ele encontrou o corpo de um homem em avançado estado de decomposição, vítima de homicídio.
“Eu tava procurando um pedaço de pau pra usar na minha casa, senti uma catinga e o pessoal gosta de caçar tatu, né? Pensei que tinham tentado matar um tatu, ele correu e não acharam. Aí desci e quando cheguei lá tava fedendo demais, fui olhar e vi os pés e as mãos, pensei ‘ih, é gente!’, aí já liguei pra polícia vim buscar”, relatou ao Correio de Carajás.
Leia mais:Após acionar o Núcleo Integrado de Operações Policiais (Niop-190), o órgão informou o caso à Polícia Civil que solicitou a remoção do cadáver ao Instituto Médico Legal (IML). O perito Pablo Castro esteve no local e informou à Reportagem que o crânio da vítima apresenta lesões por arma de fogo e faca.
“Constatamos que havia lesão no crânio, fratura por arma banca, e também um orifício de entrada de projétil de arma de fogo. Havia pedaços de corda no braço dele, então acreditamos que o crime tenha ocorrido no local, não foi uma desova”, informou.
O perito acrescentou que, inicialmente, acredita-se o corpo esteja no local há mais de uma semana, entretanto apenas o exame necroscópico poderá confirmar há quanto tempo ocorreu o homicídio. Não foi possível, em decorrência do estado de putrefação, avaliar a idade média do homem.
A vítima estava trajando uma camisa preta, bermuda vermelha e sandálias de cor branca. Os pertences ficarão à disposição no IML para reconhecimento. (Luciana Marschall – com informações de Karine Sued)