📅 Publicado em 13/11/2025 17h37
O corpo do contador Victor Augusto da Rocha Arnaud, de 53 anos, que estava desaparecido desde o dia 30 de outubro, foi encontrado pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (13), enterrado no quintal de sua própria residência, em Xinguara. A informação foi divulgada pela página de notícias Black News, que acompanhou o trabalho da Polícia Civil e dos peritos na exumação do corpo. O corpo será encaminhado para perícia a fim de determinar a causa da morte.
Victor, morador de Xinguara, havia sido visto pela última vez na companhia de sua ex-companheira, Gigliolla Sena Silva, de 30 anos, e de Wanderson Silva de Sousa, de 28 anos. O casal é considerado o principal suspeito do crime e permanece preso temporariamente no Maranhão, aguardando autorização judicial para ser transferido ao Pará, onde será formalmente interrogado.
Gigliolla é mãe da filha mais nova da vítima, uma menina de cinco anos. O corpo de Victor foi localizado após diligências conduzidas pela equipe da Polícia Civil de Xinguara, com o apoio de outros órgãos de segurança. A corporação, contudo, ainda não divulgou detalhes sobre o local exato da descoberta nem sobre as condições em que o corpo foi encontrado.
Leia mais:Relembre o caso
O desaparecimento de Victor Augusto gerou grande repercussão na região. Ele foi visto pela última vez no dia 30 de outubro, em Xinguara, e, desde então, familiares e amigos não conseguiram mais contato.
Em 7 de novembro, Gigliolla e Wanderson foram presos temporariamente em Estreito (MA), após uma tentativa de atravessar o Rio Tocantins de balsa a bordo do carro da vítima, um Jeep Renegade. O veículo foi identificado a partir de informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo setor de Inteligência da Polinter/Pará.
Durante as investigações na residência de Victor, foram encontrados vestígios de sangue em lençóis e em um colchão, além de sinais de desordem no interior do imóvel. Uma câmera de segurança da cozinha foi encontrada caída no chão, sem o cartão de memória, o que levantou a suspeita de uma tentativa de destruição de provas.