Correio de Carajás

Corpo de cabo Mota, assassinado em Altamira, é sepultado

O corpo do cabo Clenilson da Silva Mota foi sepultado na manhã dessa segunda-feira (21) no cemitério central de Altamira sob honras militares e homenagens de amigos e familiares. Ele era acusado de matar a tiros o empresário Erisvaldo de Moura Franco, o “Periquito”.

Na noite de domingo (13) uma câmera de vigilância na área externa do Bar da Maria, no Bairro Independente II, mostra quando o policial militar cabo Mota, de 35 anos, se aproxima do empresário e o executa com vários tiros. Ao sair da cena do crime, um colega de farda à paisana atira contra o militar, sem saber que ele era um policial também.

Cabo Mota foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional Público da Transamazônica, onde passou por cirurgias e recebeu alta médica na quinta-feira (17). Ela já estava com prisão preventiva decretada pela Justiça de Altamira. O advogado de defesa pediu que o acusado cumprisse prisão domiciliar.

Leia mais:

No entanto, a Justiça determinou a transferência do cabo Mota para o Centro de Recuperação Anastácio das Neves em Belém. Ele foi transferido na tarde de sábado (19) em uma aeronave do Estado, acompanhado por oficiais da PM.

Erisvaldo, o “Periquito”, foi assassinado pelo cabo na noite de domingo

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), após sofrer uma parada cardíaca durante o voo de transferência, o cabo foi socorrido e levado para o Hospital Porto Dias, mas não resistiu e morreu na unidade de saúde.

Em nota, a Seap disse que “o processo de transferência de Clenilson para Belém seguiu todos os protocolos de segurança e de resguardo da saúde do custodiado, autorizado conforme laudo médico do Hospital de Altamira”‘

O inquérito sobre o homicídio do empresário é conduzido pela autoridade policial responsável pela Divisão de Homicídios de Altamira. Sobre a morte do policial, o caso é acompanhado pelas autoridades competentes. A família do policial alega que houve negligência. (Antônio Barroso/freelancer)