Correio de Carajás

Conselho de Sentença acata legítima defesa e réu é absolvido por homicídio

José de Arimatéia Marques foi absolvido da acusação de homicídio durante Tribunal de Júri realizado ontem, terça-feira (6), sendo presidido pela juíza Alessandra Rocha da Silva Souza, em Itupiranga. O Conselho de Sentença acatou a tese de legítima defesa apresentada pelos advogados Raphaell Lemes Braz e Helbert Lucas Ruiz e promoveu a absolvição por unanimidade.

José foi pronunciado em 2013, após o Ministério Público do Estado do Pará denunciar ele e a companheira, Luzia de Sousa Marques, pelo homicídio de Milton de Jesus. Conforme a acusação, em setembro de 2005, na mesma cidade, após desentendimentos com a família da vítima em razão da guarda de um menor, o réu teria desferido dois tiros de arma de fogo contra Milton.

#ANUNCIO

Leia mais:

Ainda de acordo com a denúncia, José atingiu a vítima no ombro direito, mas Milton sacou uma faca e golpeou o acusado na barriga, ocasião em que este desferiu mais um tiro, à queima-roupa, atingindo o peito de Milton. Luzia, de quem a acusação acabou recusada, foi denunciada por, supostamente, compartilhar do crime de forma imaterial, incitando e apoiando.

O promotor Arlindo Jorge Cabral Júnior, que realizou a acusação no Júri, informou que a tese do Ministério Público é de que a vítima tenha sido morta numa embosca. “Já havia uma inimizade, de acordo com testemunhas ao longo de todo o processo. Ele está alegando legítima defesa, já que ele chegou a ser ferido pela vítima, quando esta tentou se defender”, informou em entrevista antes do caso ser sentenciado.

José sempre respondeu ao processo em liberdade. Conforme o advogado Raphaell Lemes Braz, a defesa tem plena convicção de que o fato ocorreu em decorrência de uma versão injusta, por parte do falecido.

Segundo a denúncia, relata, houve rixa entre a família de José de Arimatéia e de Milton em decorrência de um neto em comum. “Em razão disso, o sr. Milton passou a desferir ameaças contra José de Arimatéia. Segundo relatos, Milton veio a derrubar José de Arimatéia da bicicleta, já tirando uma faca do bolso e ferindo José por duas vezes, nas costas e na barriga. Em razão disso, fica sustentado legítima defesa”, afirmou.

O advogado acrescentou, por fim, que o acusado sequer sabia onde havia atingido a vítima e que atirou quando estava de costas, após ser esfaqueado pela primeira vez. ”Ele continuou correndo, levou mais uma facada na barriga e, aí, atirou novamente”, finalizou. (Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)

José de Arimatéia Marques foi absolvido da acusação de homicídio durante Tribunal de Júri realizado ontem, terça-feira (6), sendo presidido pela juíza Alessandra Rocha da Silva Souza, em Itupiranga. O Conselho de Sentença acatou a tese de legítima defesa apresentada pelos advogados Raphaell Lemes Braz e Helbert Lucas Ruiz e promoveu a absolvição por unanimidade.

José foi pronunciado em 2013, após o Ministério Público do Estado do Pará denunciar ele e a companheira, Luzia de Sousa Marques, pelo homicídio de Milton de Jesus. Conforme a acusação, em setembro de 2005, na mesma cidade, após desentendimentos com a família da vítima em razão da guarda de um menor, o réu teria desferido dois tiros de arma de fogo contra Milton.

#ANUNCIO

Ainda de acordo com a denúncia, José atingiu a vítima no ombro direito, mas Milton sacou uma faca e golpeou o acusado na barriga, ocasião em que este desferiu mais um tiro, à queima-roupa, atingindo o peito de Milton. Luzia, de quem a acusação acabou recusada, foi denunciada por, supostamente, compartilhar do crime de forma imaterial, incitando e apoiando.

O promotor Arlindo Jorge Cabral Júnior, que realizou a acusação no Júri, informou que a tese do Ministério Público é de que a vítima tenha sido morta numa embosca. “Já havia uma inimizade, de acordo com testemunhas ao longo de todo o processo. Ele está alegando legítima defesa, já que ele chegou a ser ferido pela vítima, quando esta tentou se defender”, informou em entrevista antes do caso ser sentenciado.

José sempre respondeu ao processo em liberdade. Conforme o advogado Raphaell Lemes Braz, a defesa tem plena convicção de que o fato ocorreu em decorrência de uma versão injusta, por parte do falecido.

Segundo a denúncia, relata, houve rixa entre a família de José de Arimatéia e de Milton em decorrência de um neto em comum. “Em razão disso, o sr. Milton passou a desferir ameaças contra José de Arimatéia. Segundo relatos, Milton veio a derrubar José de Arimatéia da bicicleta, já tirando uma faca do bolso e ferindo José por duas vezes, nas costas e na barriga. Em razão disso, fica sustentado legítima defesa”, afirmou.

O advogado acrescentou, por fim, que o acusado sequer sabia onde havia atingido a vítima e que atirou quando estava de costas, após ser esfaqueado pela primeira vez. ”Ele continuou correndo, levou mais uma facada na barriga e, aí, atirou novamente”, finalizou. (Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)