Os novos membros do Conselho Consultivo da Flona Tapirapé Aquiri tomaram posse durante cerimônia ocorrida nesta terça-feira, dia 6, no auditório do Câmpus da UEPA (Universidade Estadual do Pará), em Marabá.
Do Conselho Consultivo participam 25 instituições não governamentais e governamentais nas esferas municipal, estadual e federal, além de pertencerem a diferentes segmentos de Marabá, setor público, privado e terceiro setor. O mandato será de dois anos (2018-2019).
André Macêdo, gestor da Flona Tapirapé Aqui, gerenciada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), explica que a nova composição do Conselho Consultivo terá um papel muito importante no que diz respeito a assessorar a gestão da unidade de conservação e deliberar sobre vários projetos envolvendo a Flona Tapirapé, que fica dentro do município de Marabá, e onde também está localizado o badalado Projeto Salobo.
Leia mais:Além da importância econômica, André observa que esta Unidade de Conservação possui uma extrema relevância ambiental. Os castanhais mais importantes da região estão localizados no interior desta Flona, que possui ecossistemas endêmicos (únicos no mundo) e constitui com as demais Unidades de Conservação que compõe o Mosaico Carajás (5 Unidades de Conservação Federais), a maior área de floresta amazônica continua do Sudeste do Pará, totalizando aproximadamente 1,2 milhões de hectares.
Durante a cerimônia de posse, Mário Palheta, supervisor de Meio Ambiente, e a geóloga Ana Paula Camilo Caixeta, da mineradora Vale, fizeram apresentação aos novos conselheiros sobre a gestão da barragem de rejeitos do Projeto Salobo, mostrando como ela está sendo ampliada com mais 15 metros de altura e os trabalhos para garantir a segurança do empreendimento e minimizar risco de acidente ambiental.
Pelo Regimento do Conselho e por uma Instrução Normativa do ICMBio, André Macêdo, gestor da Flona Tapirapé Aquiri, é naturalmente o presidente do Conselho Consultivo. Os demais membros da diretoria da entidade serão escolhidos na primeira reunião a ser realizada em 2018.
Voluntários ambientais
No mesmo evento na UEPA, o ICMBio formou uma nova turma de 35 voluntários ambientais. A turma anterior, de 2016, com 25 pessoas, encerrara agora no final deste ano seu ciclo de atuação. Os 35 novos voluntários passaram um ano de formação em vários ciclos de atividades teóricas e práticas.
Os voluntários ambientais vão atuar no ano de 2018, conduzindo visitas guiadas, partindo de Carajás para o interior das unidades de conservação, com atividades de educação ambiental, levando os visitantes a refletir sobre questões econômicas, ambientais, culturais, de forma crítica, avaliando tudo isso no contexto da conservação e mineração.
Ainda segundo Macedo, as unidades de conservação locais eram pouco conhecidas pela população. Esse quadro, avalia o gestor, está sendo alterado de forma consistente com a ajuda dos monitores voluntários.
Projetos de conservação
O ICMBio também estimula a criação de projetos de conservação dentro da Flona Tapirapé Aquiri, principalmente da castanha-do-pará. Ricardo Scoles, um dos maiores pesquisadores sobre a amêndoa na Amazônia, contribui com orientação aos participantes do projeto.
As sementes são coletadas no interior das unidades de conservação, nas áreas protegidas, vêm para o viveiro de Marabá, onde é feita produção de mudas com apoio da Seagri, Prefeitura e dos próprios voluntários. Depois, elas voltam para serem plantadas no interior das unidades de conservação.
Esta semana, houve uma entrega simbólica para a sociedade com 5.000 mudas, sendo que parte delas será utilizada na arborização da cidade de Marabá.(Ulisses Pompeu)
Os novos membros do Conselho Consultivo da Flona Tapirapé Aquiri tomaram posse durante cerimônia ocorrida nesta terça-feira, dia 6, no auditório do Câmpus da UEPA (Universidade Estadual do Pará), em Marabá.
Do Conselho Consultivo participam 25 instituições não governamentais e governamentais nas esferas municipal, estadual e federal, além de pertencerem a diferentes segmentos de Marabá, setor público, privado e terceiro setor. O mandato será de dois anos (2018-2019).
André Macêdo, gestor da Flona Tapirapé Aqui, gerenciada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), explica que a nova composição do Conselho Consultivo terá um papel muito importante no que diz respeito a assessorar a gestão da unidade de conservação e deliberar sobre vários projetos envolvendo a Flona Tapirapé, que fica dentro do município de Marabá, e onde também está localizado o badalado Projeto Salobo.
Além da importância econômica, André observa que esta Unidade de Conservação possui uma extrema relevância ambiental. Os castanhais mais importantes da região estão localizados no interior desta Flona, que possui ecossistemas endêmicos (únicos no mundo) e constitui com as demais Unidades de Conservação que compõe o Mosaico Carajás (5 Unidades de Conservação Federais), a maior área de floresta amazônica continua do Sudeste do Pará, totalizando aproximadamente 1,2 milhões de hectares.
Durante a cerimônia de posse, Mário Palheta, supervisor de Meio Ambiente, e a geóloga Ana Paula Camilo Caixeta, da mineradora Vale, fizeram apresentação aos novos conselheiros sobre a gestão da barragem de rejeitos do Projeto Salobo, mostrando como ela está sendo ampliada com mais 15 metros de altura e os trabalhos para garantir a segurança do empreendimento e minimizar risco de acidente ambiental.
Pelo Regimento do Conselho e por uma Instrução Normativa do ICMBio, André Macêdo, gestor da Flona Tapirapé Aquiri, é naturalmente o presidente do Conselho Consultivo. Os demais membros da diretoria da entidade serão escolhidos na primeira reunião a ser realizada em 2018.
Voluntários ambientais
No mesmo evento na UEPA, o ICMBio formou uma nova turma de 35 voluntários ambientais. A turma anterior, de 2016, com 25 pessoas, encerrara agora no final deste ano seu ciclo de atuação. Os 35 novos voluntários passaram um ano de formação em vários ciclos de atividades teóricas e práticas.
Os voluntários ambientais vão atuar no ano de 2018, conduzindo visitas guiadas, partindo de Carajás para o interior das unidades de conservação, com atividades de educação ambiental, levando os visitantes a refletir sobre questões econômicas, ambientais, culturais, de forma crítica, avaliando tudo isso no contexto da conservação e mineração.
Ainda segundo Macedo, as unidades de conservação locais eram pouco conhecidas pela população. Esse quadro, avalia o gestor, está sendo alterado de forma consistente com a ajuda dos monitores voluntários.
Projetos de conservação
O ICMBio também estimula a criação de projetos de conservação dentro da Flona Tapirapé Aquiri, principalmente da castanha-do-pará. Ricardo Scoles, um dos maiores pesquisadores sobre a amêndoa na Amazônia, contribui com orientação aos participantes do projeto.
As sementes são coletadas no interior das unidades de conservação, nas áreas protegidas, vêm para o viveiro de Marabá, onde é feita produção de mudas com apoio da Seagri, Prefeitura e dos próprios voluntários. Depois, elas voltam para serem plantadas no interior das unidades de conservação.
Esta semana, houve uma entrega simbólica para a sociedade com 5.000 mudas, sendo que parte delas será utilizada na arborização da cidade de Marabá.(Ulisses Pompeu)