Ações no âmbito da Operação Verde Brasil 2 foram anunciadas nesta segunda-feira (11) pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal, comandado pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, contra “atividades ilegais em áreas protegidas por lei federal”. As ações serão desencadeadas a partir de Porto Velho, Cuiabá e Marabá, no sudeste do Pará.
Conforme a nota divulgada pelo conselho, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já iniciaram buscas e autuações em locais protegidos por forças federais.
Em Marabá o Exército Brasileiro está apoiando as batidas. A assessoria de comunicação da 23ª Brigada de Infantaria de Selva anunciou que a organização atuará como Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro, subordinada ao Comando Militar do Norte, na Garantia da Lei e da Ordem e em ações subsidiárias, no período de 11 de maio a 10 de junho de 2020.
Leia mais:Ainda de acordo com a informação divulgada, o trabalho ocorre em coordenação com diversos órgãos e agências governamentais em toda a área de responsabilidade da Brigada, que compreende 145 municípios. “Esta grande unidade, realizará ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, direcionada ao desmatamento ilegal e também o combate a focos de incêndio”, informou o órgão, em nota.
Na tarde desta terça-feira (12) foi agendada uma coletiva de imprensa no Quartel General da 23ª Brigada de Infantaria de Selva para divulgação de mais detalhes sobre a operação. A Garantia da Lei e da Ordem (GLO), destaca o Conselho Nacional da Amazônia Legal, foi instituído com o objetivo de “prevenir e reprimir delitos ambientais, bem como dar combate a focos de incêndio”.
A entidade representada pelo general Mourão divulgou que as operações foram planejadas a partir de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin,) e imagens geradas pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). (Luciana Marschall)