José Augusto Alves Rocha, membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Marabá (Comam), procurou a redação do Correio de Carajás nesta segunda-feira (29) para se posicionar acerca da reportagem “Líderes de associação são acusados pela PF de promover loteamento ilegal” , publicada no dia 12 de dezembro passado.
Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de condução coercitiva e três de busca e apreensão em desfavor de lideranças da Associação dos Ribeirinhos Extrativistas do Lago dos Macacos (ARIELMA), durante a operação ‘Dominadores do Lago em Marabá’, voltada a averiguar suspeita de loteamento ilegal na região, localizada entre os municípios de Marabá e Itupiranga.
A assessoria de comunicação da PF divulgou na época que, em um acordo, 30% da área requerida seria destinada a José Augusto Alves Rocha e o restante dividido entre outras três pessoas. Foi levantada, também, a suspeita de que estaria havendo desmatamento de uma área de preservação permanente de natureza federal.
Leia mais:José Augusto disse estava ausente do núcleo urbano quando foi deflagrada a operação e, por isso, não se posicionou no mesmo dia. A partir da veiculação da notícia nos meios de comunicação e no site da própria Polícia Federal, o Comam notificou o conselheiro para que apresentasse defesa sobre as acusações envolvendo suspeita de crime ambiental na próxima reunião da entidade, agendada para esta quarta-feira (31).
Para tanto, ele procurou a Polícia Federal, a qual emitiu declaração – apresentada à Reportagem – afirmando que as investigações acerca do caso ainda estão em andamento e que não há fatos conclusivos a respeito da culpa ou inocência de José, ressaltando que ele não foi condenado nos autos. Apresentou, ainda, parecer do procurador Hugo Elias Charchar, do MPF em Tucuruí, que se manifestou pelo indeferimento do pedido de prisão preventiva ou temporária, manifestando-se positivamente apenas por mandados de condução coercitiva e acesso aos aparelhos celulares dos investigados.
“Há autorização para gravar minhas conversas telefônicas, foi visitada minha casa, revirados meus papéis em busca de provas e até o presente momento a polícia não encontrou nada que pudesse comprovar minha ligação como ambientalista na questão de desmatamento que foi alegada. Em decorrência disso, procurei a PF e o próprio órgão me deu uma declaração informando que até então não havia nada que comprovasse minha ligação com o desmatamento”, declarou.
Ele diz que por muito tempo tomou conta da região onde aconteceu a denúncia, atuando na preservação da área. “Isso (denúncia) viria de encontro com o que eu fazia lá dentro, onde eu trabalhava com educação ambiental. Como é que eu trabalho com educação e vou autorizar alguém a desmatar?”, questionou.
Rocha afirma ter recebido a informação e que esta consta no processo de que fazendeiros foram os responsáveis pela denúncia. “Mas não provaram. Acredito que pode ter sido represália pelo meu trabalho estar dando resultado e por eu não ter permitido desmatamento e, inclusive, até ter feito várias denúncias nos órgãos competentes pelo meio-ambiente. Acho que isso deve ter incomodado alguém e imputaram a mim uma questão que eu estava defendendo”.
Por fim, ele reiterou não ter ligação alguma com crimes ambientais. “Gostaria de dizer para a população de Marabá que durante os 15 anos que eu militei como ambientalista nunca tive envolvimento em questão contrária, seja qual for o crime ambiental. Sempre lutei pela defesa do meio-ambiente em nosso município”. (Luciana Marschall)
José Augusto Alves Rocha, membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Marabá (Comam), procurou a redação do Correio de Carajás nesta segunda-feira (29) para se posicionar acerca da reportagem “Líderes de associação são acusados pela PF de promover loteamento ilegal” , publicada no dia 12 de dezembro passado.
Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de condução coercitiva e três de busca e apreensão em desfavor de lideranças da Associação dos Ribeirinhos Extrativistas do Lago dos Macacos (ARIELMA), durante a operação ‘Dominadores do Lago em Marabá’, voltada a averiguar suspeita de loteamento ilegal na região, localizada entre os municípios de Marabá e Itupiranga.
A assessoria de comunicação da PF divulgou na época que, em um acordo, 30% da área requerida seria destinada a José Augusto Alves Rocha e o restante dividido entre outras três pessoas. Foi levantada, também, a suspeita de que estaria havendo desmatamento de uma área de preservação permanente de natureza federal.
José Augusto disse estava ausente do núcleo urbano quando foi deflagrada a operação e, por isso, não se posicionou no mesmo dia. A partir da veiculação da notícia nos meios de comunicação e no site da própria Polícia Federal, o Comam notificou o conselheiro para que apresentasse defesa sobre as acusações envolvendo suspeita de crime ambiental na próxima reunião da entidade, agendada para esta quarta-feira (31).
Para tanto, ele procurou a Polícia Federal, a qual emitiu declaração – apresentada à Reportagem – afirmando que as investigações acerca do caso ainda estão em andamento e que não há fatos conclusivos a respeito da culpa ou inocência de José, ressaltando que ele não foi condenado nos autos. Apresentou, ainda, parecer do procurador Hugo Elias Charchar, do MPF em Tucuruí, que se manifestou pelo indeferimento do pedido de prisão preventiva ou temporária, manifestando-se positivamente apenas por mandados de condução coercitiva e acesso aos aparelhos celulares dos investigados.
“Há autorização para gravar minhas conversas telefônicas, foi visitada minha casa, revirados meus papéis em busca de provas e até o presente momento a polícia não encontrou nada que pudesse comprovar minha ligação como ambientalista na questão de desmatamento que foi alegada. Em decorrência disso, procurei a PF e o próprio órgão me deu uma declaração informando que até então não havia nada que comprovasse minha ligação com o desmatamento”, declarou.
Ele diz que por muito tempo tomou conta da região onde aconteceu a denúncia, atuando na preservação da área. “Isso (denúncia) viria de encontro com o que eu fazia lá dentro, onde eu trabalhava com educação ambiental. Como é que eu trabalho com educação e vou autorizar alguém a desmatar?”, questionou.
Rocha afirma ter recebido a informação e que esta consta no processo de que fazendeiros foram os responsáveis pela denúncia. “Mas não provaram. Acredito que pode ter sido represália pelo meu trabalho estar dando resultado e por eu não ter permitido desmatamento e, inclusive, até ter feito várias denúncias nos órgãos competentes pelo meio-ambiente. Acho que isso deve ter incomodado alguém e imputaram a mim uma questão que eu estava defendendo”.
Por fim, ele reiterou não ter ligação alguma com crimes ambientais. “Gostaria de dizer para a população de Marabá que durante os 15 anos que eu militei como ambientalista nunca tive envolvimento em questão contrária, seja qual for o crime ambiental. Sempre lutei pela defesa do meio-ambiente em nosso município”. (Luciana Marschall)