Correio de Carajás

Conheça a história de mulheres que construíram suas carreiras no setor elétrico

Mais mulheres estão ocupando vagas em setores que antes eram predominantemente masculinos, como nas distribuidoras de energia elétrica

Lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na engenharia, assumindo cargos e funções de destaque em grandes corporações. 8 de março, Dia Internacional da Mulher e para celebrar a data, a Equatorial Energia Pará, ouviu histórias inspiradoras de colaboradoras que escolheram a engenharia como profissão, abraçaram o setor elétrico e hoje ocupam cargos importantes dentro da distribuidora.

 Segundo o balanço feito pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), entre 2016 e 2018, o número de registro anual de mulheres engenheiras no sistema cresceu 42%, o que demonstra que essas profissionais estão mais presentes também nos mercados.

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A empresa possui em seu quadro de funcionários um alto número de colaboradoras, desde auxiliar de serviços gerais, jornalistas, técnicas em segurança do trabalho, engenheiras eletricistas, civil, ambiental, de produção e eletricistas dentro das equipes de campo.

Há 12 anos trabalhando na Equatorial Pará, Arlane Sales, é a única mulher na região Sul e Sudeste do estado que ocupa um cargo de liderança na área de manutenção. Ela é a Líder de Manutenção RD, na Polo de Tucuruí, comandando uma equipe de mais de 60 homens que atuam nos quatro municípios do polo.

Formada em técnico em eletrotécnica, Arlane revela que não se enxergava trabalhando no setor elétrico, até que após muitas oportunidades, ela resolveu entrar de vez na área. “Me apaixono todos os dias por esse setor cheio de adrenalinas, encantos e inovações. Hoje me identifico muito, gosto de onde estou, de ver as minhas transformações, e fico feliz com os feedbacks positivos que recebo”, conta.

Quem também está há muito tempo no setor elétrico é Francineide Leite, que atua como inspetora de manutenção na Equatorial Pará, no Polo de Parauapebas, há 10 anos. Ela é responsável pelas demandas dos clientes, como processos de nível de tensão, ressarcimento, poda de vegetação na rede elétrica, e outros serviços técnicos.

Neide, como é chamada pelos colegas de trabalho, também não imaginava atuar no setor elétrico, até entregar o currículo e ser chamada por uma das empresas parceiras da Equatorial. Com o seu excelente desempenho na área técnica, ela foi convidada para compor o time da distribuidora.

“Eu me senti muito valorizada, foi um reconhecimento do meu trabalho e que eu era capaz de fazer mais. Depois, fui adquirindo mais experiências e ganhando cada vez mais gosto pelo setor elétrico. Inclusive, para atuar na área da manutenção eu fiz questão de me capacitar, me profissionalizando em técnica em eletrotécnica”, relata Neide.

DICA PARA AS MULHERES

Ao serem perguntadas sobre o que uma mulher precisa ter para entrar e se destacar no setor elétrico, Arlane e Neide concordaram em uma coisa: determinação. Além disso, elas encorajam as demais a se arriscarem e não se intimidarem pelo número de homens na área.

“Arrisquem-se, tenham curiosidade, busquem conhecimento, qualificações e novas experiências todos os dias. Às vezes é necessário provar ao mundo que temos talento e maturidade para assumir funções e cargos maiores em uma organização”, encoraja Arlane.