Lindomar Alves, o “Lins Manster Show” e Carlos Alberto Marinho, o “Marinho”, planejam o retorno de um programa musical que marcou a televisão marabaense. A dupla, composta por Lins como artista e apresentador e Marinho responsável pelo projeto técnico, está unida na tentativa de captar recursos para viabilizar a volta do show, que foi exibido por mais de 16 anos, passando por várias emissoras locais das afiliadas SBT e RedeTV. Além disso, o programa teve seu espaço em nível nacional, sendo exibido pela Rede Família.
RETOMADA DO SUCESSO TELEVISIVO
Em uma visita ao Correio de Carajás esta semana, Lins Manster e Marinho falaram sobre o programa musical exibido aos sábados e reprisado aos domingos, que tinha duração de uma hora, levando atrações como cantores e humoristas da região, assim como nacionais. Os intervalos eram dedicados aos artistas que divulgavam agendas, dando a oportunidade de crescimento para os talentos.
Leia mais:O entretenimento era garantido durante os finais de semana. “Dividido em quatro blocos, recebíamos artistas regionais e, às vezes. nacionais”, relembra o apresentador.
Lins destaca que não há, atualmente, um programa com esse formato na televisão local, e por isso a dupla planeja recorrer à Lei Rouanet para captar recursos e relançar o programa, que teria edições semanais e se estenderia de janeiro a dezembro. Além disso, os idealizadores procuram patrocínios locais.
Além da programação na TV, a dupla explica que o projeto inclui levar shows para os núcleos de Marabá, com estrutura de palco, iluminação e som adequados, oferecendo oportunidades para artistas da região se apresentarem.
IMPACTO CULTURAL E ECONÔMICO
O objetivo é promover o cenário cultural local e movimentar economicamente as regiões contempladas com as apresentações, como destaca Marinho: “A ideia é voltar com o programa e captar um recurso para levar oportunidade aos fazedores de cultura da cidade”.
A dupla espera conseguir a aprovação e realizar as ações previstas. A ideia funciona como um recital. Essa abordagem tem como foco descentralizar os eventos culturais, que geralmente acontecem no centro da cidade, levando a programação para diversos núcleos, o que pode impactar positivamente a comunidade, tanto no aspecto cultural quanto econômico.
(Milla Andrade)