Correio de Carajás

Comissão do Senado aprova folga anual para trabalhador se vacinar

"A vacinação é extremamente vantajosa na relação custo-benefício", afirmou o autor do projeto, senador Jaques Wagner (PT-BA)

O autor do projeto, senador Jaques Wagner, ressaltou que a liberação dos trabalhadores para se vacinarem tem também uma vantagem econômica - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou, na quarta-feira (8/11), um projeto de lei que permite faltar o trabalho uma vez por ano para se vacinar. O PL também prevê a saída para vacinação nos casos em que for para levar menores de idade ou adultos que tenham alguma deficiência.

Como o projeto foi aprovado em caráter terminativo, a proposta não precisa passar pelo plenário e vai seguir direto para a Câmara. O Projeto de Lei nº 1.973/2021 é de autoria do senador Jaques Wagner (PT-BA), que destacou que o texto vai garantir um “importante benefício” para os trabalhadores do país.

O PL teve a relatoria da senadora Teresa Leitão (PT-PE). A relatora destacou que a vacinação é a política pública mais bem-sucedida da história.

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“Talvez o maior exemplo disso seja a varíola, uma doença que acompanhava a humanidade desde a origem. Foram encontrados sinais de varíola em múmias egípcias de mais de 4 mil anos de idade. Uma doença incapacitante, que chegou a ser a causa de um terço dos casos de cegueira em todo o mundo, e
mortal. Estima-se que, em seus últimos 100 anos de existência, tenha matado mais de 500 milhões de pessoas. Mas o esforço vacinal coordenado levou à redução rápida da ocorrência de varíola, e já em 1980 essa doença foi considerada erradicada”, disse Teresa.

“Talvez o maior exemplo disso seja a varíola, uma doença que acompanhava a humanidade desde a origem. Foram encontrados sinais de varíola em múmias egípcias de mais de 4 mil anos de idade. ”
Teresa Leitão, senadora

Já o autor do projeto, senador Jaques Wagner, ressaltou que a liberação dos trabalhadores para se vacinarem tem também uma vantagem econômica. “A vacinação é extremamente vantajosa na relação custo-benefício, pois propicia a redução dos custos sociais e financeiros do tratamento de uma série de doenças”, argumentou o parlamentar.

(Correio Braziliense)