Correio de Carajás

Com voto do Brasil, ONU condena ataques russos a civis na Ucrânia

É a segunda resolução aprovada contra a Rússia na Assembleia da ONU. Mais uma vez, ela é não vinculante, ou seja, não tem cumprimento obrigatório.

A Assembleia Geral da ONU aprovou, nesta quinta-feira (24), uma resolução que culpa a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia e que pediu novamente o “fim imediato” das hostilidades no país.

Essa foi a segunda resolução em menos de um mês sobre o tema, que não é vinculante, ou seja, não é de cumprimento obrigatório.

A resolução, elaborada por Ucrânia e aliados, recebeu 140 votos a favor (inclusive do Brasil) e 5 votos contra –Rússia, Síria, Coreia do Norte, Eritreia e Belarus– enquanto 38 países se abstiveram.

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Promovida por México e França, a resolução intitulada “consequências humanitárias da agressão”, pede “o cessar imediato das hostilidades” geradas pela invasão russa e a “retirada imediata, completa e incondicional” das forças armadas russa de território ucraniano.

Painel mostra votação da Assembleia Geral da ONU em 24 de março de 2022 — Foto: Reprodução/UNTV

Pede, ainda, o cessar da violência contra civis e alvos civis e insiste em que cessem os “cercos” em cidades como Mariupol que “não fazem mais do que agravar a situação humanitária da população e obstaculizar os esforços de evacuação”.

 

O texto tinha a oposição da Rússia e de seus aliados, que não queriam que o nome do país apareça no texto, alegando que isso o “politiza”.

A África do Sul apresentou outro projeto paralelo no qual a Rússia não era mencionada.

“A assistência humanitária não pode ser refém de considerações políticas”, disse o embaixador do México, Juan Ramón de la Fuente, que sustentou que esta iniciativa da comunidade internacional “é o mínimo que merece o povo ucraniano”. “A resposta deve estar à altura das necessidades”, afirmou.

 

(Fonte:G1)