Correio de Carajás

Com saúde em colapso, secretário de Redenção diz que situação é “desesperadora”

O aumento alarmante dos casos de covid-19 em Redenção, no sul do Pará, provocou colapso na saúde do Município, conforme disse João Lúcio Borges, secretário municipal de Saúde. Ele lamentou, através de um vídeo divulgado nas redes sociais, que não há mais leitos disponíveis para tratamento de pacientes infectados e que dezenas pessoas, inclusive de outros municípios, aguardam atendimento.

Conforme João Lúcio, todos os hospitais e clínicas locais já estão com lotação máxima. ‘’Infelizmente, nós queremos comunicar à população de Redenção que a saúde do município colapsou. Todos os leitos das unidades de saúde pública e particular estão ocupados e há mais de 30 pacientes regulados esperando por vagas para internação”, disse.  Segundo ele, há uma grande procura por vagas solicitadas por secretários e médicos de vários municípios da região no Hospital Regional Público do Araguaia (HRPA), em Redenção, e no Hospital Regional de Conceição do Araguaia (HRCA).

Secretário de Saúde, João Lúcio alertou que a situação de Redenção é “desesperadora”

No comunicado, João Lúcio afirmou que a situação é desesperadora e apelou para a população de Redenção e região, redobrar os cuidados com as medidas de prevenção a covid-19. ‘’Nesse momento é necessário que a população cumpra as restrições, só saia de casa para fazer aquilo que for justamente necessário e evitar as aglomerações. Essas próximas duas semanas são cruciais na contenção do vírus em Redenção’’, alertou.

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Desde 2020, Redenção lidera os casos confirmados e óbitos por covid-19 na região sul do Estado. Conforme o boletim divulgado pela Secretária Municipal de Saúde na noite dessa terça-feira, o Município registra 7.812 infectados, além de 116 óbitos – mais que o dobro registrado em Tucumã, o segundo município com mais mortes por covid na região, com 49, e o total de 5.258 pessoas infectadas, conforme o boletim do Município. Nos últimos sete dias foram registradas 10 mortes por covid-19 em Redenção. (Delmiro Silva)