📅 Publicado em 21/11/2025 13h43
Wagner dos Santos Rodrigues Borges é acusado de aplicar dois golpes utilizando comprovantes de Pix falsos nas primeiras horas de quinta-feira (20). Uma das vítimas é um hotel às margens da Rodovia Transamazônica (BR-230), em Marabá, e a outra é um motorista de aplicativo.
A Polícia Militar foi acionada por uma funcionária do estabelecimento, que relatou que o hóspede apresentou um comprovante adulterado ao “pagar” a diária, levantando suspeita de estelionato.
Enquanto a funcionária registrava a ocorrência, o motorista de aplicativo que havia transportado Wagner também procurou policiais. Ele informou que o passageiro utilizou o mesmo golpe para “pagar” pela corrida, apresentando outro comprovante falso.
Leia mais:O motorista mostrou o histórico da conta bancária, onde não constava a transferência, além de gravações e dados da corrida que confirmavam o serviço prestado.
Wagner foi localizado e, durante a abordagem, tentou se passar por outra pessoa, identificando-se como Elisvan Lopes Macedo, na tentativa de ocultar a verdadeira identidade, o que reforçou o dolo na prática do crime.
Diante do uso de comprovantes adulterados em duas situações distintas e da falsa identificação, além da manifestação das vítimas em representar criminalmente, a PM constatou o flagrante de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal. Se condenado, a pena pode variar de quatro a oito anos de reclusão, além de multa.
O autor foi conduzido à 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, junto com as vítimas e os documentos apresentados, comprovantes falsos e prints bancários.
Na delegacia, após consulta aos sistemas, foi verificado haver contra Wagner 24 procedimentos relacionados a estelionato, distribuídos em vários estados do país.
