Altamira, famoso município do Sudoeste Paraense, que por muitos anos ostentou o título de maior do mundo, conta com o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), unidade que, segundo ranking da Revista Exame, está entre os 10 melhores hospitais públicos do Brasil, após conquistar o certificação máxima de qualidade, ONA 3 Acreditado com Excelência. Referência para mais de 500 mil pessoas nos nove municípios que atende, o hospital, que pertence ao Governo do Estado e é administrado pela Pró-Saúde, realizou 408.122 atendimentos em 2019, e alcançou índice de aprovação de 99,48% dos usuários acolhidos pelo hospital.
A dona de casa Genilda Pereira é mãe da Ana Lívia, de apenas seis meses de vida. Em janeiro do ano passado, a pequena ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal por pouco mais de um mês. Prematura de 28 semanas, ela recebeu todos os cuidados necessários que possibilitam hoje estar sorridente e saudável nos braços da mãe. “Quando passamos por uma situação assim, sempre ficamos preocupados em como será o final da história. Os médicos e enfermeiros me pediam para ter calma, que daria tudo certo, mas ficamos tão sensibilizados com a situação, que é difícil acreditar que vai dar certo. Passamos 35 dias sendo muito bem atendidas pela equipe do HRPT, que teve muito carinho, cuidado e atenção, tanto comigo quanto com meu bebê”, agradece Genilda.
Para o diretor Hospitalar, Edson Primo, o trabalho desempenhado na unidade é uma demonstração de que é possível fazer saúde pública com eficiência e qualidade. “O compromisso em ofertar serviços de excelência e de qualidade é o nosso foco. Nossos colaboradores dedicam-se para que os processos sejam cumpridos e, assim, o resultado garanta o bem-estar e a segurança dos nossos pacientes”, comentou.
Leia mais:Além de atendimentos específicos, como a hemodiálise, o hospital é o único na região do Xingu que possui Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e UTI Infantil. Com foco cada vez maior na atenção e no cuidado com os bebês prematuros, o Hospital Regional de Altamira fomenta constantemente o diálogo sobre o tema por meio de ações e encontros.
Ampliação
A ampliação do Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, é um projeto que pode começar a se tornar realidade a partir deste ano. O objetivo da construção, que é liderada pelo Governo do Estado do Pará, é desafogar a demanda sobre as unidades municipais e melhorar a qualidade do atendimento oferecido para a população da região do Xingu. Além de aumentar o número de leitos, a ampliação prevê também mais blocos cirúrgicos, vagas nas UTIs e reforço no serviço de traumatologia e hemodiálise, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Recertificação ONA 3
Em 2016, a unidade conquistou a certificação ONA 3 Acreditado com Excelência e, em 2019, renovou este reconhecimento, após nova avaliação da entidade. O status ONA 3 atesta que o Hospital da Transamazônica preenche todos os requisitos para um bom atendimento aos usuários. A certificação da ONA é uma das mais conceituadas do Brasil. São três níveis de Acreditação e cada um exige critérios minuciosos de qualidade como promover a segurança do paciente, demonstrar gestão integrada, cultura organizacional de melhoria e maturidade institucional.
Hospitais Saudáveis – Projeto Desafio pelo Clima e Amigo do Meio Ambiente
Em 2019, o Hospital Regional Público da Transamazônica recebeu Menção Honrosa do Prêmio Amigo do Meio Ambiente, por projetos desenvolvidos na unidade. O primeiro deles foi o “Cultivando o Amor”, desenvolvido pelo setor de Laboratório e Sustentabilidade juntamente com a Agência Transfusional, que tem o objetivo de oferecer um aproveitamento adequado das latas de leite descartadas, sem custo para o Hospital. Dessa forma, o projeto nasceu com dois pilares: agregar valor à sustentabilidade e no benefício ao colaborador.
A reutilização de água também ganhou espaço entre as iniciativas realizadas no HRPT. A finalidade do projeto “Reaproveitamento Hídrico” é reutilizar a água da estação de tratamento do setor de hemodiálise, utilizando-a nos equipamentos dos setores de laboratório, endoscopia e da Central de Material Esterilizado (CME). Esta iniciativa visa reduzir custos, desperdício e a melhoria nos resultados de exames junto ao laboratório.