Correio de Carajás

Colete salva pele de capitão PM

Um projétil balístico parou no colete à prova de bala do capitão e comandante da 18ª Companhia Independente da Polícia Militar de Jacundá, Rogério Pereira. O fato aconteceu no início da noite do último dia 23, durante uma troca de tiros com dois suspeitos de praticarem um assalto na zona rural do município. Um dos assaltantes morreu na troca de tiros. Encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, ele foi identificado como Emerson Honório do Nascimento, de 31 anos.

Em entrevista à reportagem do Correio, o capitão Rogério, já recuperado do susto, contou que “por volta 17h30 houve um assalto onde dois elementos em uma moto Fan de cor preta armados renderam uma senhora e subtraíram a quantia de R$ 1.100 da mesma, e que populares ligaram informando sobre o crime”.

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Durante o assalto as vítimas estavam em um veículo em direção à região do Porto Novo, a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade, quando a condutora teve de reduzir a velocidade do veículo para passar por uma ponte, e os dois suspeitos aproveitaram a oportunidade para anunciar o assalto. “Cadê o pacote, cadê o pacote?!”, gritava um deles com a arma em punho. “Que pacote?”, respondia a vítima, que fora ameaçada a entregar a quantia que levava na bolsa. Após o roubo, a mulher conseguiu chegar ao comércio do “Raimundo”, dois quilômetros à frente do local do assalto, onde populares entraram em contato com a PM.

Rogério conta que duas viaturas se deslocaram para vicinal onde ocorreu o crime. “Nos depararmos com os suspeitos que ao avistarem as viaturas se jogaram da moto e se embrenharam na mata, e um dos elementos já correu com um revólver na mão”. Ao entrar no matagal em busca do suspeito armado, o capitão PM relata que nesse momento foi surpreendido com um tiro nos peitos. “Ele se virou e efetuou disparos, onde uma das balas me atingiu na altura do peito, porém, atingindo o colete e não transfixado o blindado”, relata.

Os policiais reagiram aos tiros. E o suspeito caiu no meio do mato. “Percebemos que o mesmo estava ferido e ao virá-lo de um lado para o outro no chão, assim foi prestado socorro ao suspeito que não resistiu e veio a óbito já no Hospital Municipal”, relata o oficial.

Em continuidade à diligência, o segundo suspeito foi localizado pela manhã de sábado em uma grota próximo ao local do confronto. Ele foi detido e encaminhado à Depol de Jacundá. Por estar com fratura no pé, o suspeito identificado até o momento pelo prenome de “Bruno” foi encaminhado para o Hospital Regional de Tucuruí, onde foi ouvido pelos policias.

De antemão, segundo o capitão Rogério, ele negou qualquer envolvimento no crime. “Ele alegou que estava embriagado e não lembra como foi parar naquele local, no entanto, ambos foram reconhecidos pela vítima”, explica Rogério. 

Saiba Mais

Os policiais apresentaram na Delegacia de Jacundá um revólver calibre 32 com cinco munições deflagradas, um celular Samsung pertencente à vítima, 1 celular LH azul, a quantia de R$ 1.100,00 e um relógio Technos dourado. As armas dos policias – cinco pistolas e um fuzil, além do colete do capitão Rogério e um projetil – e o revólver apreendido foram encaminhados para perícia.

 (Antônio Barroso – Freelancer)

Fotos: Antonio Barroso

Um projétil balístico parou no colete à prova de bala do capitão e comandante da 18ª Companhia Independente da Polícia Militar de Jacundá, Rogério Pereira. O fato aconteceu no início da noite do último dia 23, durante uma troca de tiros com dois suspeitos de praticarem um assalto na zona rural do município. Um dos assaltantes morreu na troca de tiros. Encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, ele foi identificado como Emerson Honório do Nascimento, de 31 anos.

Em entrevista à reportagem do Correio, o capitão Rogério, já recuperado do susto, contou que “por volta 17h30 houve um assalto onde dois elementos em uma moto Fan de cor preta armados renderam uma senhora e subtraíram a quantia de R$ 1.100 da mesma, e que populares ligaram informando sobre o crime”.

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Durante o assalto as vítimas estavam em um veículo em direção à região do Porto Novo, a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade, quando a condutora teve de reduzir a velocidade do veículo para passar por uma ponte, e os dois suspeitos aproveitaram a oportunidade para anunciar o assalto. “Cadê o pacote, cadê o pacote?!”, gritava um deles com a arma em punho. “Que pacote?”, respondia a vítima, que fora ameaçada a entregar a quantia que levava na bolsa. Após o roubo, a mulher conseguiu chegar ao comércio do “Raimundo”, dois quilômetros à frente do local do assalto, onde populares entraram em contato com a PM.

Rogério conta que duas viaturas se deslocaram para vicinal onde ocorreu o crime. “Nos depararmos com os suspeitos que ao avistarem as viaturas se jogaram da moto e se embrenharam na mata, e um dos elementos já correu com um revólver na mão”. Ao entrar no matagal em busca do suspeito armado, o capitão PM relata que nesse momento foi surpreendido com um tiro nos peitos. “Ele se virou e efetuou disparos, onde uma das balas me atingiu na altura do peito, porém, atingindo o colete e não transfixado o blindado”, relata.

Os policiais reagiram aos tiros. E o suspeito caiu no meio do mato. “Percebemos que o mesmo estava ferido e ao virá-lo de um lado para o outro no chão, assim foi prestado socorro ao suspeito que não resistiu e veio a óbito já no Hospital Municipal”, relata o oficial.

Em continuidade à diligência, o segundo suspeito foi localizado pela manhã de sábado em uma grota próximo ao local do confronto. Ele foi detido e encaminhado à Depol de Jacundá. Por estar com fratura no pé, o suspeito identificado até o momento pelo prenome de “Bruno” foi encaminhado para o Hospital Regional de Tucuruí, onde foi ouvido pelos policias.

De antemão, segundo o capitão Rogério, ele negou qualquer envolvimento no crime. “Ele alegou que estava embriagado e não lembra como foi parar naquele local, no entanto, ambos foram reconhecidos pela vítima”, explica Rogério. 

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Os policiais apresentaram na Delegacia de Jacundá um revólver calibre 32 com cinco munições deflagradas, um celular Samsung pertencente à vítima, 1 celular LH azul, a quantia de R$ 1.100,00 e um relógio Technos dourado. As armas dos policias – cinco pistolas e um fuzil, além do colete do capitão Rogério e um projetil – e o revólver apreendido foram encaminhados para perícia.

 (Antônio Barroso – Freelancer)

Fotos: Antonio Barroso