Preocupado com a situação dos profissionais de imprensa que continuam atuando na linha de frente no combate ao novo coronavírus, o Grupo Correio de Comunicação, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), providenciou testagem rápida para os colaboradores na segunda (22) e terça-feira (23).
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os testes podem identificar anticorpos, ou seja, uma resposta do organismo quando este teve contato com o vírus, recentemente (IgM) ou previamente (IgG); ou o material genético (RNA) ou “partes” (antígenos) do vírus (RT-PCR).
Ricardo Magno é cinegrafista da TV Correio Marabá, fez o teste, e resultou como negativo. Para ele isso é um alívio. “Me preocupei bastante, pois sempre indo às ruas, tendo contato com pessoas, eu poderia acabar contaminado pelo vírus. Além disso, minha esposa sofre de asma, sendo parte do grupo de risco, e eu temo por ela”, preocupa-se Ricardo.
Leia mais:O repórter do Jornal Correio, Chagas Filho, também testou negativamente para a covid-19. Seu teste foi realizado nesta terça-feira e ele disse que nunca havia sentido sintomas da doença. “Não cheguei a sentir nenhum sintoma e hoje tive a confirmação de que não fui contaminado. Isso é bom, porém sigo mantendo as medidas de higienização e distanciamento para evitar”, ressalta Chagas.
Mas nem todos puderam contar com a sorte de não terem sido infectados pelo novo coronavírus. A chefe de Redação da TV Correio, Tayana Marquioro, foi testada positivamente, no entanto, o caso dela é bem específico.
“Eu tive sintomas no começo de maio. Começou com uma tosse. Dois dias depois, eu já não tinha olfato nem paladar. No dia seguinte, já houve o primeiro episódio de febre. Desde a tosse, eu já havia comunicado a direção da empresa. Quando procurei atendimento, o médico já me tratou como caso suspeito e recomendou isolamento domiciliar. O único sintoma que não tive foi falta de ar. Porém, na época, não havia testes disponíveis no município, então sempre fui apenas um caso suspeito”, explica Tayana.
Os colaboradores que foram testados positivamente receberam medicamentos prescritos por médicos e atestado para afastamento, conforme recomenda a Anvisa. Os que testaram negativamente, continuam atuando arduamente na cobertura dos acontecimentos de Marabá e região.
Os testes rápidos (IgM/IgG) geralmente utilizam sangue, soro ou plasma e demoram apenas alguns minutos para liberar o resultado, a depender do produto (10 a 30 minutos). (Zeus Bandeira)