Correio de Carajás

CMP se reúne com órgãos de segurança para discutir aumento da violência

A Comissão de Segurança Pública e Defesa Social da Câmara Municipal de Parauapebas se reúne nesta quarta-feira, às 9 horas, com o comandante do II Comando de Policiamento Regional (CPR II), coronel Mauro Sérgio, e com o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) para discutir sobre os problemas da segurança pública em Parauapebas.

Segundo o vereador Zacarias Marques (PSDB), a situação de Parauapebas é preocupante na área de segurança e está na hora de todos se unirem para tentar encontrar uma saída para o problema, que a cada dia se agrava mais.

Durante a sessão de hoje, terça-feira, 3, os vereadores se manifestaram sobre o assunto, apontando o caso da empresária Sidicleia de Carvalho Vieira Santos, de 42 anos, assassinada no início da madrugada do último sábado, 31. A empresária foi morta com um tiro na cabeça, após sair de uma vigília na Igreja Assembleia de Deus, no bairro Vila Rica.

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O vereador Rafael Ribeiro (MDB) foi enfático e disse que Parauapebas está à beira do caos na área de segurança. Ele afirmou que, apesar de Parauapebas ser um dos municípios que mais contribui com o PIB do Estado, tem tido um retorno pífio em investimentos em setores cruciais, como é o caso da segurança pública, observando que até a gasolina para abastecer a frota das Polícias Civil e Militar é o município que banca.

“O Governo do Estado simplesmente não investe no setor em nossa cidade. Toda estrutura está sendo dada pelo município. Precisamos exigir que o que pagamos em impostos, possa nos voltar em benefícios”, diz o vereador, não minimizando também a responsabilidade do Legislativo e nem do Executivo nessa tarefa.

#ANUNCIO

Para ele, é preciso um esforço conjunto para que Parauapebas saia dessa situação, que considera drástica, na área de segurança. “Estamos em um estado de calamidade. O cidadão não está mais seguro nem dentro de casa porque os bandidos também estão começando a atacar residências”, lamenta Rafael.

Ele diz que a Câmara Municipal, como representante do povo, precisa tomar a frente dessa discussão e ir até Belém cobrar do Governo do Estado melhor estrutura para que as polícias Civil e Militar façam o seu trabalho. O vereador sugere ainda que a Guarda Municipal seja melhor treinada e equipada, inclusive com o uso de arma letal, para ajudar no combate à criminalidade, agindo principalmente nas escolas, que também viraram alvos de criminosos. “Do jeito que a Guarda está, sem equipamento, não tem como colocar eles nas ruas para enfrentar bandidos, que estão armados até os dentes”, frisa Rafael.

As vereadoras Eliene Soares (MDB) e Joelma Leite (PSD) reforçaram a necessidade de investimentos na área de segurança e, como mulheres, cobraram apuração e elucidação do assassinato de Sidicleia, assim como de outros crimes até agora insolúveis, como o da candidata a conselheira tutelar, Lorena Lima, morta em 2015.

“Eu sei que a justiça pela morte da Sidicleia e de outras vítimas não irá as trazer de volta, mas dá um alívio às famílias, porque a impunidade dói tanto quanto a morte”, afirma Joelma. (Tina Santos)

A Comissão de Segurança Pública e Defesa Social da Câmara Municipal de Parauapebas se reúne nesta quarta-feira, às 9 horas, com o comandante do II Comando de Policiamento Regional (CPR II), coronel Mauro Sérgio, e com o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) para discutir sobre os problemas da segurança pública em Parauapebas.

Segundo o vereador Zacarias Marques (PSDB), a situação de Parauapebas é preocupante na área de segurança e está na hora de todos se unirem para tentar encontrar uma saída para o problema, que a cada dia se agrava mais.

Durante a sessão de hoje, terça-feira, 3, os vereadores se manifestaram sobre o assunto, apontando o caso da empresária Sidicleia de Carvalho Vieira Santos, de 42 anos, assassinada no início da madrugada do último sábado, 31. A empresária foi morta com um tiro na cabeça, após sair de uma vigília na Igreja Assembleia de Deus, no bairro Vila Rica.

O vereador Rafael Ribeiro (MDB) foi enfático e disse que Parauapebas está à beira do caos na área de segurança. Ele afirmou que, apesar de Parauapebas ser um dos municípios que mais contribui com o PIB do Estado, tem tido um retorno pífio em investimentos em setores cruciais, como é o caso da segurança pública, observando que até a gasolina para abastecer a frota das Polícias Civil e Militar é o município que banca.

“O Governo do Estado simplesmente não investe no setor em nossa cidade. Toda estrutura está sendo dada pelo município. Precisamos exigir que o que pagamos em impostos, possa nos voltar em benefícios”, diz o vereador, não minimizando também a responsabilidade do Legislativo e nem do Executivo nessa tarefa.

#ANUNCIO

Para ele, é preciso um esforço conjunto para que Parauapebas saia dessa situação, que considera drástica, na área de segurança. “Estamos em um estado de calamidade. O cidadão não está mais seguro nem dentro de casa porque os bandidos também estão começando a atacar residências”, lamenta Rafael.

Ele diz que a Câmara Municipal, como representante do povo, precisa tomar a frente dessa discussão e ir até Belém cobrar do Governo do Estado melhor estrutura para que as polícias Civil e Militar façam o seu trabalho. O vereador sugere ainda que a Guarda Municipal seja melhor treinada e equipada, inclusive com o uso de arma letal, para ajudar no combate à criminalidade, agindo principalmente nas escolas, que também viraram alvos de criminosos. “Do jeito que a Guarda está, sem equipamento, não tem como colocar eles nas ruas para enfrentar bandidos, que estão armados até os dentes”, frisa Rafael.

As vereadoras Eliene Soares (MDB) e Joelma Leite (PSD) reforçaram a necessidade de investimentos na área de segurança e, como mulheres, cobraram apuração e elucidação do assassinato de Sidicleia, assim como de outros crimes até agora insolúveis, como o da candidata a conselheira tutelar, Lorena Lima, morta em 2015.

“Eu sei que a justiça pela morte da Sidicleia e de outras vítimas não irá as trazer de volta, mas dá um alívio às famílias, porque a impunidade dói tanto quanto a morte”, afirma Joelma. (Tina Santos)