Correio de Carajás

Círio de Nazaré é homenageado no desfile da Vila Isabel no Carnaval do Rio de Janeiro

Foto: Ray Nonato/@agencia.imagens 2.8

Não foi só através da Paraíso do Tuiuti que a cultura e a fé paraense foram destaques na Marquês de Sapucaí. No segundo dia de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, a Unidos de Vila Isabel homenageou o Círio de Nazaré, com direito a representações dos maiores símbolos da fé paraense, como a berlinda, a corda, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré e os romeiros.

Terceira escola a desfilar nesta terça-feira (21), a Vila Isabel levou para a avenida o enredo “Nessa Festa, Eu Levo Fé”, que celebrou as manifestações religiosas que há séculos fazem parte da cultura brasileira e do mundo. É claro que a maior manifestação da fé católica do Brasil, que ocorre em Belém no mês de outubro, não poderia ficar de fora. Na sinopse, a escola destaca que, durante o Círio, Belém do Pará “é pura emoção e alegria”.

“Em Belém do Pará, acontece o Círio de Nazaré, a maior manifestação católica do país e um dos maiores eventos sagrados do mundo! A cidade inteira é pura emoção e alegria! Milhares de pessoas querem participar da procissão e agarrar a corda utilizada para puxar a luxuosa berlinda que transporta a imagem da santa. Para os romeiros, a corda representa o elo com Nossa Senhora de Nazaré. Ao tocá-la, participam intensamente da fé do Círio de Nazaré”.

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Pontos altos
Além do Círio de Nazaré, a Lavagem das Escadarias do Bonfim em Salvador, o Festival de Parintins no Amazonas e as festividades a Iemanjá e aos santos juninos que ocorrem por todo o país também foram retratados. O enredo “Nessa Festa, Eu Levo Fé” foi desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros. A escola apresentou o tema por meio de alegorias impactantes e cheias de detalhes, o que ajudou o público na compreensão da mensagem e postulou a escola como uma forte candidata ao título.

Outros pontos altos do desfile da Vila Isabel foram o São Jorge espelhado no carro alegórico, que estava sobre um cavalo e enfrentava um dragão, e a bateria do mestre Macaco Branco e da rainha Sabrina Sato.

 

(Fonte: O Liberal)