Na noite de 17 de agosto a Câmara Municipal de Marabá realizou sessão solene em homenagem ao Dia do Maçom, evento que ocorre anualmente desde 1997, por iniciativa do vereador Miguel Gomes Filho, autor do projeto de lei que reconhece personalidades maçônicas do município que se destacam em ações em favor da comunidade, com princípios voltados ao bem-estar social, trabalhando na defesa dos direitos humanos.
Na Mesa Diretiva dos trabalhos da sessão solene participaram Pedro Corrêa Lima, presidente da Câmara; Valby Ferreira Camargo, grande inspetor litúrgico da 3ª Região do Supremo Conselho do Grau 33; Antônio Ferreira Araújo, vereador e maçom; Inácio Higino Ferreira, venerável-mestre da Loja Maçônica Pioneira da Transamazônica Nº 44; Rogério Oliveira Gomes, venerável-mestre da Loja Maçônica Trabalho e Silêncio Nº 2.119; Edinei Gomes dos Santos, venerável-mestre da Loja Maçônica Aurora de Marabá Nº 4.188; Fernando Silva Pacheco, venerável-mestre da Loja Maçônica Firmeza e Humanidade Marabaense Nº 6; Ulisses Viana da Silva, venerável-mestre da Loja Maçônica Firmeza e Humanidade Past Grão Mestre Wagner Spíndola de Ataíde Nº 94. Denner Pontes Matos, delegado distrital, representou a Grande Loja Maçônica do Pará (Glepa).
Entidades paramaçônicas como a Ordem Demolay, Ordem do Arco-Íris para Meninas, Bodes do Asfalto (motoclube) e os clubes de damas, também se fizeram representar.
Leia mais:O presidente da Câmara, Pedro Corrêa Lima, abriu a sessão e passou a condução dos trabalhos ao vereador Miguel Gomes Filho, que lembrou a grande ideia de Wagner Spíndola de Ataíde, que lhe sugeriu a criação de um projeto de lei par criação da sessão solene na segunda metade da década de 1990.
Ulisses Viana da Silva agradeceu ao vereador Miguelito por ter sido autor do projeto para criação do Dia do Maçom e lembrou que o objetivo da Maçonaria é tornar feliz a humanidade. “Não trabalhamos com outras possibilidades e isso tem trazido frutos para a humanidade ao longo da história. Há vários episódios que os maçons estiveram envolvidos em grandes realizações em favor da comunidade, com as ordens paramaçônicas, que mobilizam jovens a se tornarem melhores homens e mulheres para a sociedade”.
Presidente adulto do Capítulo Pedro Marinho de Oliveira, Ulisses Viana também agradeceu ao vereador Pedro Corrêa e demais vereadores pela aprovação, sanção e promulgação da Lei nº 18.138/2022, que institui o Dia Municipal do DeMolay.
Fernando Silva Pacheco também fez uma reflexão sobre a forma como os maçons estão contribuindo para a sociedade, afirmando que “não precisamos participar de novos movimentos de independência, nem relativizar as ações filantrópicas e sociais que praticamos. Ao adentrarmos na Maçonaria juramos nos tornarmos melhores dia a dia. Isso implica em ser melhores pais, maridos e filhos. Mais éticos nas relações profissionais, sendo mais empáticos e tolerantes”, destacou.
No mesmo tom, Edney Gomes dos Santos disse que é preciso refletir o que os membros querem da maçonaria hoje, se apenas viver da história gloriosa da Ordem, ou sendo protagonista para influenciar e participar da vida da sociedade. “Nossas ações hoje, de assistência, precisam estar ligadas às necessidades da sociedade. Nosso comportamento dentro e fora das lojas é importante para mostrar a filosofia maçônica”, sustentou.
Valby Camargo parabenizou a todos os veneráveis mestres presentes ao evento de homenagem ao Dia do Maçom e agradeceu à Câmara por ter instituído a comenda há 25 anos, reconhecendo a importância da instituição para a sociedade marabaense.
Antônio Ferreira de Araújo parabenizou Miguelito pela lei existência desde 1997. Agradeceu pelo privilégio de representar todos os vereadores ao falar na sessão solene. A maçonaria tem uma história no mundo inteiro e em Marabá não é diferente.
Os cinco homenageados da noite foram o maçom Antônio Alves Araújo, José Ribamar Pires Rodrigues, o ‘Zé Vovô’; Pedro Crisóstomo da Silva Neto, Wagner Spíndola de Ataíde e Antônio Miranda Sobrinho, o ‘Mirandinha’ (in memoriam), cada um deles indicado por suas lojas. Spindola, que se recupera se situação de saúde, foi representado no ato pelo maçom Agnaldo Ávila de Brito. Mirandinha, por seu turno, foi representado pelos filhos Marcos e Lucas Miranda, a viúva Marinalva, mais noras e netos. (Ascom CMM)