Uma pesquisa de uma dupla de cientistas australianos aponta que jovens que ficam muito tempo com a cabeça dobrada para baixo, em uma posição comum para olhar a tela do celular, podem desenvolver uma protuberância na parte de trás do crânio.
O crescimento é comparável a um calo, e fica na parte de trás, na junção entre o crânio e o pescoço.
Os pesquisadores são David Shahar e Mark Sayers, da Universidade de Sunshine Coast, em Queensland, na Austrália.
Leia mais:Na mídia da Austrália, a pesquisa tem sido noticiada como o desenvolvimento de um chifre na parte de trás do crânio desenvolvido por causa do celular.
Shahar e Sayers afirmam que a prevalência dessa protuberância em jovens adultos aponta para uma mudança na postura das pessoas que foi causada pelo uso de tecnologia.
Smartphones e outros aparelho estão contorcendo a forma humana, de acordo com eles, porque os usuários precisam curvar a cabeça para a frente.
Os cientistas disseram que a descoberta marca a primeira documentação física de adaptação à presença de tecnologia no cotidiano.
Reportagem contesta anúncio de descoberta
A conclusão da pesquisa foi contestada em um texto do “New York Times”.
Um dos autores é profissional de quiropraxia, e o outro, professor de biomecânica.
Ficar com a cabeça dobrada pode, em teoria, formar uma saliência, de acordo com um pesquisador entrevistado pelo “New York Times”. (Fonte:G1)