A Unifesspa conta hoje com um quadro de 637 funcionários públicos – entre professores e técnicos, 170 terceirizados e cerca de 200 pessoas trabalhando em obras de construção civil. Esse número resulta em uma folha de pagamento que gira em torno dos R$70 milhões anualmente. Com isso, a instituição injeta, mensalmente, R$5,8 milhões na economia das cidades onde atua (Marabá, Xinguara, Rondon do Pará, São Félix do Xingu e Santana do Araguaia). Para o reitor, Maurílio de Abreu Monteiro, este dado é de grande relevância, assim como a qualificação dos profissionais da instituição.
A universidade tem mais de 53% dos professores com título de doutor e cerca de 40% dos mestres estão em processo de doutoramento. Enquanto 90% dos técnicos-administrativos têm formação superior. Quanto à infraestrutura, ele revela que a universidade já tem 30 mil m² de área útil construída, dividida entre laboratórios, salas de aula e espaços administrativos. Questionado sobre as obras pendentes, ele revelou que existem algumas mais urgentes e que precisam ser entregues até o ano que vem.
“É uma universidade em permanente expansão, sempre vai faltar obras, equipamentos, isso é uma necessidade constante. Em um curto prazo, o que nós precisamos fazer é avançar na conclusão de um prédio aqui na unidade III, que tem 13 mil metros quadrados e cinco pavimentos, que vai servir a, pelos menos, 10 cursos e quatro pós-graduações”, conta.
Leia mais:“Nós já conseguimos concluir o que era importante para atender as engenharias na unidade II, que era um galpão com 17 laboratórios e um prédio de salas de aula”, ressalta, destacando que, além do prédio de 13 mil metros, ainda falta concluir o restaurante universitário e galpão de logística, na unidade sede da Unifesspa.
“Em Xinguara é fundamental que iniciemos e concluamos a clínica veterinária, para os cursos de medicina veterinária e zootecnia. Em Santana do Araguaia, temos que iniciar e concluir com rapidez os blocos multidisciplinares, para atender matemática e engenharia civil”, detalha. “Em São Félix do Xingu, precisamos iniciar a reforma da nossa unidade, para atender com qualidade os cursos de licenciatura em letras, que já está funcionando e o de biologia, que vai começar a funcionar nesse semestre, e que possamos organizar os laboratórios e instalações para começarmos a funcionar o curso de engenharia florestal”, completa.
Ainda segundo o Reitor, em Rondon do Pará é necessário finalizar três laboratórios para atender o curso de Jornalismo. “Essas são as obras das quais a gente precisa dar conta nesse ano e no próximo. E para isso nós já começamos a fazer uma discussão no MEC para que no orçamento do ano que vem, haja recursos de capital para dar conta dessas questões. Há uma comissão participando e discutindo o orçamento para 2019 e nos achamos que vamos precisar, pelo menos, de R$27 milhões para que essas obras todas sejam iniciadas e concluídas”. (Nathália Viegas)