Correio de Carajás

Cidadãos não conseguem tirar Carteira de Trabalho

É grande a fila para fazer o agendamento para tirar a Carteira de Trabalho em Marabá, isso porque os postos que tiram o documento não estão disponíveis no site Sistema de Atendimento Agendado, que é responsável pelo agendamento dos atendimentos em Marabá e região.

Gerson Oliveira Viana trabalha em uma rede de supermercados e não consegue fazer o agendamento para operação com a sua Carteira de Trabalho. “Estou saindo agora da empresa e preciso dar entrada na carteira, e eu entro no site 3 horas da madrugada, eu entro 4 horas, já entrei 6 horas da manhã e não estou conseguindo agendar. Já entrei de madrugada no site, vários horários, já fui lá no shopping, fui no Sine (Sistema Nacional de Emprego) e está sem previsão. Quando eu entro no site, o lugar mais próximo para eu poder dar entrada na minha Carteira de Trabalho é Xinguara, e eu estou pensando seriamente em ir até lá para poder ter a minha carteira”, conta Gerson, e acrescenta que precisa da carteira também para poder procurar um novo emprego.

O agricultor Evangelista Pereira da Silva veio da zona rural para tirar a carteira e saiu sem o documento. “Não vou poder voltar com a minha carteira de trabalho porque tem de agendar e apresentar o documento antigo, eu disse para a atendente que eu não sei onde está, porque eu não trabalho de empregado pra ninguém, eu trabalho na zona rural”.

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Lucenilde Pereira Sá é responsável pela Gerência do Ministério do Trabalho/Superintendência Regional no Pará e reconhece as dificuldades para atender a demanda. “Na sexta-feira são liberadas as senhas para a semana toda, para carteira, seguro, tudo o que pode fazer na agência é agendado pela internet, então muita gente consegue o atendimento, mas pela limitação de temos um servidor apenas, é complicado, pois ele atende, todo mundo que chega. Se vai melhorar? Vai, mas no momento nós estamos nessa situação”, conta a servidora, e diz aguardar funcionários de outras unidades que estão fechando em municípios próximos. (Adriana Oliveira com informações de Josseli Carvalho)